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Atentados no Sri Lanka mataram mais de 200 pessoas

Já foram contabilizados mais de 200 mortos, entre os quais um português, e de 400 feridos na sequência das oito explosões em três igrejas e hotéis de luxo no Sri Lanka. A polícia já deteve sete pessoas por suspeitas de estarem ligadas ao "incidente terrorista".
Foto de STR, EPA/Lusa.

Pelo menos 207 pessoas morreram e cerca de 450 ficaram feridas este domingo após uma série de explosões em igrejas e hotéis de luxo no Sri Lanka. Seis explosões registaram-se por volta das 8h45 (horário local), em pelo menos três hotéis de luxo em Colombo e em três igrejas: uma na capital, outra em Katana, no oeste do país, e a terceira em Batticaloa, no leste da ilha.

Horas depois, deram-se mais duas explosões. Um homem-bomba fez-se explodir num prédio em Orugodawatta, subúrbio da capital, matando três polícias. Outro homem-bomba teve como alvo uma casa de hóspedes.

Até ao momento, não há indicações de que algum grupo tenha assumido a autoria dos ataques, contudo, o ministro da Defesa Ruwan Wijewardene afirmou que os culpados foram identificados e eram extremistas religiosos.

O governo do Sri Lanka já decretou um toque de recolher por tempo indeterminado no país a partir das 18h no horário local e bloqueou o acesso às redes sociais para evitar o "mau uso" da informação. Sete pessoas foram presas por ligação com os ataques.

O português que é uma das vítimas mortais do atentado no Sri Lanka estava hospedado com a esposa no Hotel Kingsbury. Tinha cerca de 30 anos e era da zona de Viseu.

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