Está aqui
Assinou contrato de trabalho e morreu
A ansiedade pelo direito à conquista de um contrato de trabalho é cada vez mais o drama que pesa sobre quem procura alguma estabilidade para a sua vida e da sua família. Mas quando a angustia e o cansaço de uma vida de precariedade torna o dia-a-dia de um trabalhador um pesadelo, na esperança de vir a conseguir, mesmo um precário contrato de trabalho, aí, o dia à muito aguardado com expectativa pode ser fatal, caso a emoção pela conquista de um direito laboral seja demasiado forte. A morte chegou no interior da própria empresa (Yazaki) e logo após a assinatura de um contrato tão desejado.
Uma operária natural do Furadouro-Ovar morreu no dia 29 de Agosto logo que conquistou o direito a um contrato de trabalho na Yazaki após um ano de trabalho através de uma empresa de trabalho temporário. O caso seguiu para o Ministério Público já que a família questiona o acompanhamento médico dado à operária que tinha manifestado no período da manhã deste dia fatídico, sintomas de problemas de saúde que deveriam ter sido tidos em conta preventivamente. A solução, após medicação terá passado por mantê-la na linha de produção em que viria a falecer com um contrato acabado de assinar.
O lamentável fim de uma operária com quarenta e tal anos que tinha trabalhado durante 15 anos na Philips e aí tinha sido também uma das vitimas do desmantelamento da unidade de produção desta multinacional em Ovar, teve no dia 1 de Setembro no seu funeral uma significativa moldura humana de amigos e familiares em que se destacaram muitas operárias que se apresentaram, nesta homenagem à colega da empresa envergando a camisa branca de trabalho com a sigla da multinacional que, entre tantos outros episódios de lutas e resistências na defesa dos postos de trabalho que foram sendo reduzidos nos últimos anos e transformados em trabalho temporário e precário, conta agora com um drama inquietante, que não foi mediático a exemplo de tantas jornadas laborais nesta empresa em Ovar, mas que não pode ser esquecido, como resultado objectivo da pressão psicológica que se abate sob quem vive na dolorosa ansiedade de obter um contrato, e morre quando tal objectivo elementar, mesmo precário, é atingido.
Comentários
infelizmente este tipo de
infelizmente este tipo de noticia apresentada esta completamente viciada, sejam honestos, eu sou esquerdista com muito orgulho.... mas não um esquerdista viciador como vocês ao escrever deste modo esta noticia estão a ser... é assim que cada vez existem menos apoiantes de uma verdadeira esquerda unida verdadeira e não viciadora.
Podias ser mais claro? caro
Podias ser mais claro? caro esquerdista!
sou claro sim, no artigo
sou claro sim, no artigo descreve a funcionaria como a trabalhar numa linha de montagem, falso , ela trabalhava nos protótipos; fala que a pessoa foi medicada e enviada de novo ao posto de trabalho, falso, ela nem queria ir ao posto médico alegando que não era nada e foi no mesmo posto medico onde desmaio.
fui colega da falecida,
fui colega da falecida, trabalhava-mos juntas e se existe sector na yazaki onde as pessoas são livres de ir á casa de banho,ao posto médico e a outro local qualquer dentro da empresa quando querem e quando precisam ,as vezes que for preciso é o nosso e tenho a certeza que todos os profissionais que trabalham no posto médico fizeram tudo o que podiam fazer.posso ainda afirmar que o nosso posto médoco tem muitas melhores condiçoes do que muitos centros de saude que nós temos no noosso país e lamento que noticias destas venham denegrir a imagem da empresa que até hoje nunca nos faltou com o salario ao fim do mês ,com prémios e outras regalias que temos.não é com este tipo de noticias que vão denegrir esta empresa que acaba de fazer 25 anos de existençia em portugal e ter propocinaddo aos seus coloboradores uma festa espectacular inclusive aos sub-contratados sem descreminar ninguém.È de louvar nos tempos dificeis que utrapassamos termos uma empresa destas em portugal.
Adicionar novo comentário