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Angola: “Há sinais positivos, mas é cedo para fazer o balanço”

A deputada Maria Manuel Rola foi a primeira representante bloquista a participar numa delegação oficial portuguesa a visitar Angola. À Lusa, a deputada afirmou, sobre as mudanças políticas naquele país: “estamos expectantes, tal como o povo angolano”.
Maria Manuel Rola - Foto de Henrique Borges
Maria Manuel Rola - Foto de Henrique Borges

Em declarações à agência Lusa, a deputada bloquista Maria Manuel Rola afirma que, em Angola, “há muita coisa a mudar e a necessidade de mudar é muita”, salientou a existência de “sinais positivos”, considerando no entanto que “não são três dias frenéticos” que vão garantir “essa alteração”.

“O que podemos dizer é que estamos expectantes, tal como o povo angolano, tal como os ativistas políticos há anos e anos, tal como a oposição, com quem também nos reunimos", sublinhou Maria Manuel Rola.

A deputada bloquista lembrou que diversas questões vão marcar a evolução da situação política em Angola, nomeadamente as eleições autárquicas, previstas para 2020, e o combate à corrupção. Maria Manuel Rola informou também que reuniu com deputados no parlamento angolano e que, “na troca de impressões”, notou “alterações que estão a ser trabalhadas quer na introdução do poder local, quer ligadas à corrupção”. Questões que “nos preocupam sobremaneira”, disse.

"Quer na questão da corrupção, quer na garantia da democracia e da liberdade de expressão, fomos acompanhando muito o problema dos ativistas políticos que estiveram presos. Têm-nos transmitido alguma esperança. Também percebemos que o povo angolano está neste momento nesta expectativa que acompanhamos e que, como tal, decidimos acompanhar esta visita oficial, o que não tínhamos feito até hoje", afirmou a concluir Maria Manuel Rola.

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