15 países expulsam diplomatas russos

26 de março 2018 - 17:10

Na sequência da tentativa de assassinato do antigo espião Sergei Skripal, no Reino Unido, 14 países anunciam que expulsarão diplomatas russos. Rússia nega responsabilidade no ataque.

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Vladimir Putin está há 18 anos à frente da Rússia e voltou a vencer as eleições presidenciais na semana passada com 76,69% dos votos.
Vladimir Putin está há 18 anos à frente da Rússia e voltou a vencer as eleições presidenciais na semana passada com 76,69% dos votos. Foto de www.kremlin.ru.

Na cimeira europeia de sexta-feira, 23 de março, vários países manifestaram apoio ao Reino Unido pelo ataque, que Londres diz ter sido levado a cabo pela Rússia com uma poderosa arma química, e informaram ainda que irão expulsar diplomatas russos do seu território – Estados Unidos, França, Polónia, Alemanha, Irlanda, Holanda, Estónia, Lituânia, Letónia, Bulgária, República Checa e Dinamarca.

De acordo com a BCC, esta segunda-feira, Riga, Vilnius, Talin e Varsóvia chamaram os embaixadores russos aos seus ministérios dos Negócios Estrangeiros. O primeiro-ministro da Croácia, Andrej Plenkovic, anunciou que iria declarar um diplomata russo “persona non grata”. Os Estados Unidos anunciam que expulsarão 60 diplomatas e a Ucrânia, em conflito com a Rússia desde a anexação da Crimeia por Moscovo em 2014, anunciou que expulsará 13 diplomatas. Através do presidente da república, Petro Poroshenko, a Ucrânica pediu também um aumento da pressão sobre a Rússia sob a forma de sanções financeiras e económicas. Por sua vez, a Áustria já afirmou que não põe a hipótese de expulsar diplomatas.

A Rússia nega qualquer responsabilidade no ataque e já avisou que responderá “de modo proporcional”. Maria Zakharova, porta-voz russa, condenou a União Europa pela sua “interpretação pervertida de solidariedade” para com o Reino Unido.