Salários

Os preços das telecomunicações sobem, mas os salários nem por isso. Uma frente de sindicatos junta-se para lutar contra a desvalorização que tem levado à saída de centenas de trabalhadores e à incapacidade de recrutar novos efetivos.

Aumento do salário médio foi maior para as mulheres do que para os homens em 2023, mas homens continuam a ganhar cerca de €300 mais que as mulheres.

Proposta apresentada na Assembleia da República visa aumentar a transparência remuneratória e implementar planos de ação nas empresas para corrigir as disparidades salariais detetadas. 

Sindicato convoca greve de 24 horas com concentrações junto à Sonae e ao Pingo Doce, acusando a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição de apresentar uma proposta salarial “inaceitável”.

Mariana Mortágua quer acabar com a desigualdade salarial em empresas com lucros milionários e onde o CEO ganha um salário centenas de vezes superior ao trabalhador médio da empresa.

O número de trabalhadores abrangidos por instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho baixou 47%, refere a Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.

Na manifestação da CGTP que juntou milhares de pessoas em Lisboa, Mariana Mortágua defendeu a necessidade de aumentar salários para garantir uma vida digna. Isabel Camarinha defendeu uma "mudança de rumo" para que as pessoas deixem de empobrecer a trabalhar.

 

A necessidade de aumento real dos salários para compensar a subida de preços esteve em cima da mesa do encontro entre Mariana Mortágua e Isabel Camarinha.

Numa declaração política no Parlamento, José Soeiro critica a proposta dos patrões porque "num país onde os lucros das grandes empresas pagam muito menos impostos comparativamente ao rendimento do trabalho, a CIP vem propor medidas para beneficiar os patrões e impedir os aumentos salariais devidos".

Nesta entrevista, o deputado bloquista José Soeiro explica o que está em causa com a proposta patronal de um "Pacto Social".

"Se os patrões quisessem aumentar salários, já o teriam feito", afirma Mariana Mortágua sobre a proposta da CIP de pagar salários sem descontar para impostos e Segurança Social, que considera "uma ofensa a quem trabalha". CGTP rejeita "artifícios" patronais e quer aumentos de 15% em 2024.