Os salários de trabalhadores abrangidos por negociação coletiva subiram em média 7,1% no terceiro trimestre do ano, de acordo com informação de um relatório da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho apresentada pelo Jornal de Negócios esta quarta-feira.
Isto significa que houve uma perda do poder de compra real destes trabalhadores, já que os contratos coletivos não são atualizados todos os anos e que “as novas remunerações mínimas convencionais publicadas no terceiro trimestre não eram revistas em média há 21 meses”, escreve aquele jornal. Como a DGERT calcula uma inflação de 7,8% para esse período, o saldo é assim negativo.
A mesma fonte indica que houve um aumento de “instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho” de 88 para 148, mas que o número de trabalhadores abrangidos por estes baixou 47%, em termos homólogos, no terceiro trimestre, para 192 mil. Já o número de trabalhadores potencialmente abrangido por alterações salariais deste tipo baixou 30% para 181 mil pessoas.