Energia nuclear

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Primeiros protestos em Tóquio e Nagoya pedem o encerramento de todas as centrais nucleares no Japão. Nas quatro maiores cidades da Alemanha, mais de 200 mil pessoas foram às ruas protestar contra o uso da energia nuclear.

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Apesar de todos os riscos inerentes à energia nuclear, ainda há alguns ambientalistas que seguem a lógica do mal menor, defendendo a sua expansão como um mal menor face à utilização de carvão.

Ricardo Coelho

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Trabalhadores subcontratados fazem o trabalho mais perigoso, recebem salários menores, suportam doses bem acima de qualquer um dos funcionários da central. E acontecem acidentes.

Rui Curado Silva

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Há uma grande possibilidade de existir uma brecha no núcleo do reactor e por ela estar a escapar radioactividade. Uma fuga de grandes proporções pode afectar, em níveis diferenciados, milhões de pessoas.

Tomi Mori

Não podemos evitar catástrofes naturais como sismos e tsunamis. Eles fazem parte da dinâmica natural do planeta que ocupamos. Mas está ao nosso alcance impedir uma política energética baseada no nuclear que corresponde a uma ameaça persistente ao nosso território e às nossas vidas.

Hugo Evangelista

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O Japão é uma espécie de panela onde estão colocadas 55 pipocas nucleares e ninguém sabe quando alguma vai explodir.

Tomi Mori

“Há poucos especialistas nucleares independentes no mundo. Todos trabalham para a indústria, ou já trabalharam e agora são reguladores”. Esta situação coloca em xeque a transparência e a imparcialidade dos órgãos fiscalizadores. Por Stephen Leahy.

Aconteceu o que deveria acontecer: um novo "acidente" central nuclear de grande importância. No momento em que estas linhas são escritas, ainda não é certo que ele tenha as dimensões de uma catástrofe como a de Chernobyl, mas é realmente nessa direcção que as coisas, infelizmente, parecem evoluir. Por Daniel Tanuro.

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Uma semana depois, as medidas adoptadas contra a tragédia nuclear são como dar um copo de água com açúcar a um paciente terminal. O mais provável é que haja mais fugas radioactivas.

Tomi Mori

Têm-se alimentado muitos fantasmas sobre as virtudes da organização da sociedade japonesa, mas a realidade é que o Japão apresenta um dos piores registos de acidentes graves na indústria nuclear.

Rui Curado Silva

A apenas 100 km da fronteira existe uma central nuclear construída na década de 70 e que entrou em funcionamento em 1983. Não se conhece qualquer intenção do governo espanhol em a encerrar ou reavaliar.

Nelson Peralta

Bloco questiona vários ministérios sobre segurança das centrais nucleares europeias e risco para as populações do país relativamente a centrais espanholas próximas da fronteira portuguesa. Para esta quinta-feira está marcada uma concentração de solidariedade com o Japão e de protesto anti-nuclear.

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Telegramas consultados pelo jornal The Telegraph demonstram que o Japão foi avisado há mais de dois anos para a falta de segurança nas centrais nucleares. Os planos de protecção foram revistos apenas três vezes nos últimos 35 anos, e o governo japonês contestou, com sucesso, uma ordem judicial para encerrar as instalações nucleares na zona ocidental do país, por não estarem preparadas para reagir a terramotos com magnitudes superiores a 6.5. Num telegrama publicado pelo The Guardian, um deputado japonês é citado a acusar o governo de persistir numa estratégia nuclear ultrapassada e perigosa, em vez de investir em fontes alternativas de energia.

O que o Japão vive, nesta quarta-feira, é uma tragédia nuclear que saiu fora do controlo. A radioactividade foi comprovada em seis províncias japonesas, Fukushima, Tochigi, Gunma, Saitama, Yamanashi, Chiba, Kanagawa, Shizuoka e Tokyo, a capital. Relato do correspondente do Esquerda.net no Japão.

Tomi Mori

Graças a mais uma herança do PREC, hoje não estamos a comparar Fukushima com Ferrel…

Álvaro Arranja

Onze trabalhadores ficaram feridos na explosão, um deles com gravidade. Vítimas do terramoto e do tsunami estimadas em 20 a 30 mil. 600 mil pessoas estão abrigadas provisoriamente em instalações de emergência.

Tomi Mori

A ameaça de um desastre nuclear em Fukushima, Japão, mobilizou este sábado dezenas de milhares de alemães que saíram às ruas para protestar contra a política energética do governo de Merkel.

Das poucas vítimas a que se referiam as primeiras notícias sobre o terramoto, o cenário que temos hoje é de que, possivelmente, o terramoto causou uma tragédia de grandes proporções. Em todo o mundo a imprensa afirma que este é o pior acidente nuclear desde Chernobyl.

Tomi Mori

A informação vai saindo a conta-gotas, mas é já uma certeza a ocorrência de um incêndio na central de Onagawa e a existência de problemas muito graves de arrefecimento em dois reactores da central de Fukushima, onde se produziu uma violenta explosão. 

Rui Curado Silva

A central nuclear espanhola de Cofrentes, em Valência, esteve, esta segunda-feira, em “alerta de emergência” depois de esta manhã 20 activistas da organização ecologista Greenpeace terem conseguido entrar nas instalações para pedir o seu encerramento.