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Um milhão fez teletrabalho no último trimestre

O número de trabalhadores que estiveram, em alguma medida, a trabalhar a partir de casa está em alta. Ao contrário da altura dos confinamentos, a covid-19 agora só surge em 30% das justificações para a adoção desta modalidade de trabalho.
Teletrabalho. Ilustração Pixabay.
Teletrabalho. Ilustração Pixabay.

Entre abril e o junho deste ano, mais de um milhão de trabalhadores, 20,6% da população empregada, esteve, em alguma medida, a trabalhar a partir de casa. Dentro destes, 33% (cerca de 333.500) estiveram em teletrabalho a tempo inteiro, 27,6% conciliaram-no sistematicamente com trabalho presencial, 25,2% trabalharam em casa mas fora do horário de trabalho, 13,7% apenas trabalharam em casa pontualmente.

Estes são os dados mais recentes sobre teletrabalho do Instituto Nacional de Estatística,  compilados pelo jornal online Eco. Aquela instituição contabiliza uma média semanal de 36 horas de teletrabalho.

Entre quem tem estado num modelo híbrido que mistura trabalho presencial com trabalho em casa, a maioria (62,1%) está em teletrabalho “alguns dias por semana, todas as semanas”. 26,1% está num “outro tipo de sistema” não especificado, enquanto que 6,2% trabalha em casa todos os dias em semanas rotativas com outras em que trabalha presencialmente e 5,7% está em teletrabalho alguns dias apenas em semanas rotativas.

Sublinhe-se ainda que apenas 30% das pessoas que fizeram teletrabalho referiram a covid-19 como motivo para estarem nesta modalidade de trabalho. Isto em contraste com o segundo trimestre de 2020, na altura do primeiro confinamento, em que 22,6 da população esteve “sempre ou quase sempre” a trabalhar em casa, 90,8% dos quais devido à pandemia. No primeiro trimestre do ano passado, altura do segundo confinamento, o teletrabalho cifrou-se em 20,7% dos trabalhadores.

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