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Trabalhadores da Aunde vão estar em greve ao trabalho extraordinário o ano inteiro

O sindicato critica o “assédio” aos trabalhadores para alterarem categorias, quer que o “direito a conciliar o trabalho com a vida familiar” seja efetivo, compensações justas pelo trabalho suplementar, aumentos salariais e denuncia a “discriminação salarial e de género verificada na empresa no sector da manutenção”.
Foto da CGTP.

Os trabalhadores da Aunde Portugal – Indústria de Confeção de Capas, de Vendas Novas, iniciam a partir do próximo dia 9 de fevereiro uma greve a todo trabalho suplementar, “seja ele prestado em dia normal de trabalho, em dias feriados ou folgas”, que se vai arrastar até ao dia 1 de Janeiro de 2024.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis, Lanificios, Vestuário, Calçado e Curtumes do Sul estes trabalhadores lutam contra as alterações das categorias e “o assédio feito aos trabalhadores visados para as alterarem”, o incumprimento dos períodos publicados no mapa de férias, dos prazos para alteração dos horários e a exigência do trabalho suplementar, exigindo “respeito pela vida pessoal” e o cumprimento do “direito a conciliar o trabalho com a vida familiar”.

Querem ainda um acréscimo do valor/hora pago pelo trabalho suplementar de 50% na primeira hora e 75% nas seguintes, em dias normais, e 100% nos dias feriados e dias de descanso semanal. E estão contra “a inexistência de gozo de descanso compensatório por trabalho suplementar realizado em dias feriados ou folgas e pelo apuramento e concessão do descanso compensatório acumulado pelos trabalhadores”.

Denunciam igualmente a “discriminação salarial e de género verificada na empresa no sector da manutenção”.

Por fim, pretendem aumento de salários “que cubra a inflação verificada no ano 2022”, defendendo a “reposição do poder de compra para todos os trabalhadores” e a existência de “negociações, de boa-fé, com os representantes dos trabalhadores”.

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