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Mato Seco em Chamas é o grande vencedor do IndieLisboa 2022

Num feito inédito no festival, o filme de Adirley Queirós e Joana Pimenta sagrou-se o melhor filme nas duas principais categorias. Veja aqui os outros premiados. Por Paulo Portugal.
Mato Seco em Chamas (Imagem Terratreme)

Mato Seco em Chamas, do brasileiro Adirley Queirós e da companheira portuguesa Joana Pimenta, venceu dois dos prémios mais importantes do IndieLisboa. Desde logo, na competição internacional, foi o escolhido pelo júri que lhe concedeu o Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa. Ainda assim, este delírio social e político, que decorre na região da Ceilândia, no subúrbio de Brasília, venceria ainda o Prémio Allianz para Melhor Longa Metragem Portuguesa. Ou seja, acabou por sagrar-se o melhor filme em ambas as competições. Um feito inédito no IndieLisboa.

O júri da Competição Internacional premiou ainda Medusa, de Anita Rocha da Silveira, com o Prémio Especial do Júri Canais TVCine. Já enquanto o Prémio Melhor Realização para Longa Metragem Portuguesa NOVA FCSH foi para O Trio em Mi Bemol, de Rita Azevedo Gomes.

Nas curtas, o Prémio Dolce Gusto para Melhor Curta Metragem Portuguesa foi atribuído a Domy + Ailucha, Cenas Kets!, um filme colaborativo de Ico Costa, enquanto que Um Caroço de Abacate, de Ary Zara, ficou com o Prémio Novo Talento The Yellow Color.

Na Competição Internacional de Curtas-Metragens foi atribuído o Grande Prémio de Curta Metragem EMEL, um ex-aequo entre Mistida, de Falcão Nhaga, a curta que daqui a pouco mais de uma semana será apresentada na Cinéfondation, em Cannes. The Parent's Room, de Diego Marcon, venceu o Prémio de Melhor Animação. O prémio IndieMusic é para Love, Deutschmarks and Death, de Cem Kaya.

O Prémio Silvestre para Melhor Longa Metragem foi atribuído em ex-aequo para Cette Maison, de Miryam Charles, e Nous, Étudiants!, de Rafiki Fariala. Nas curtas, o filme destacado é Constant, de Sasha Litvintseva e Beny Wagner. Na secção dedicada a novos realizadores, Tindergraf, de Júlia Barata, venceu o Prémio Novíssimos Betclic.

O festival termina encerra com a exibição do filme A Viagem de Pedro, de Laís Bodanzky. Já está marcada a edição do IndieLisboa 2023, que será de 27 de abril a 7 de maio.

Os filmes premiados vão ser exibidos entre segunda e quarta-feira, no Cinema Ideal.

Curtas Premiadas 1 – 84’
Escasso, Gabriela Gaia Meirelles, Clara Anastácia, 16’
Tindergraf, Júlia Barata, 28’
The Parent’s Room, Diego Marcon, 10’
Mistida, Falcão Nhaga, 30’

Curtas Premiadas 2 – 109’
Domy + Ailucha, Cenas Kets!, Ico Costa, 30’
Urban Solutions, Arne Hector, Luciana Mazeto, Minze Tummescheit, Vinicius Lopes, 30’
Um Caroço de Abacate, Ary Zara, 20’
How Do You Measure a Year?, 29’

 

9 de Maio, 20h00 – Curtas Premiadas 1

9 de Maio, 22h00 – Nous, Étudiants, 83’

10 de Maio, 20h00 – Curtas Premiadas 2

10 de Maio, 22h00 – Medusa, 127’

11 de Maio, 20h00 – Love, Deutchmarks and Death, 96’

11 de Maio, 22h00 – Mato Seco em Chamas, 153’

Palmarés IndieLisboa 2020

Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa

Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós, Joana Pimenta

 

Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa – Menção Especial

El Gran Movimiento, de Kiro Russo

 

Prémio Especial do Júri CANAIS TVCINE

Medusa, de Anita Rocha da Silveira

 

Grande Prémio de Curta Metragem EMEL

EX AEQUO

Mistida, de Falcão Nhaga
The Parent’s Room, de Diego Marcon

 

Prémio Melhor Curta de Animação

The Parent’s Room, de Diego Marcon

 

Prémio Melhor Curta de Documentário

Urban Solutions, de Arne Hector, Luciana Mazeto, Minze Tummescheit, Vinícius Lopes

 

Prémio Melhor Curta de Ficção

Escasso, de Gabriela Gaia Meirelles e Clara Anastácia

 

Prémio para Melhor Longa Metragem Portuguesa

Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós, Joana Pimenta

 

Prémio Melhor Realização para Longa Metragem Portuguesa NOVA FCSH

O Trio em Mi Bemol, de Rita Azevedo Gomes

 

Prémio Melhor Realização para Longa Metragem Portuguesa NOVA FCSH – Menção Especial

Périphérique Nord, de Paulo Carneiro

 

Prémio Dolce Gusto para Melhor Curta Metragem Portuguesa

Domy + Ailucha, Cenas Kets!,de Ico Costa

 

Prémio Novo Talento The Yellow Color

Um Caroço de Abacate, de Ary Zara

 

Prémio Novíssimos Betclic

Tindergraf, de Júlia Barata

 

Prémio Novíssimos Betclic – Menção Especial

Mapa, de Lourenço Crespo

 

Prémio Silvestre para Melhor Longa Metragem

EX AEQUO

Cette Maison, de Miryam Charles

Nous, Étudiants!,de Rafiki Fariala

 

Prémio Silvestre para Melhor Curta Metragem

Constant, de Sasha Litvintseva e Beny Wagner

 

Prémio Silvestre para Melhor Curta Metragem – Menção Especial

Churchill, Polar Bear Town, de Annabelle Amoros

 

Prémio IndieMusic

Love, Deutschmarks and Death, de Cem Kaya

 

Prémio IndieMusic – Menção Especial

Sonosfera Telectu, de Carlos Mendes, Ilda Teresa Castro, Vítor Rua e Vasco Bação

 

Prémio Amnistia Internacional

Urban Solutions,de Arne Hector, Luciana Mazeto, Minze Tummescheit e Vinícius Lopes

 

Prémio Árvore da Vida

A Viagem ao Sol, de Ansgar Schaefer, Susana de Sousa Dias

 

Prémio Árvore da Vida – Menção Especial

Águas do Pastaza, de Inês T. Alves

 

Prémio Escolas

By Flávio, de Pedro Cabeleira

 

Prémio Escolas – Menção Especial

Um Caroço de Abacate, de Ary Zara

 

Prémio Universidades

Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós, Joana Pimenta

 

Prémio Universidades – Menção Especial

Águas do Pastaza, de Inês T. Alves

 

Prémio do Público – Longa Metragem

Cesária Évora, de Ana Sofia Fonseca

 

Prémio do Público – Curta Metragem

Um Caroço de Abacate, de Ary Zara

 

Prémio do Público – IndieJúnior

Luce e o Rochedo, de Britt Raes


Artigo publicado em Insider.pt

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