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Lucro da EDP aumenta 45% até março

Segundo o jornal digital ECO, o lucro da EDP aumentou 45% para 146 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano. A elétrica assume um “impacto reduzido do período de confinamento por causa da pandemia do coronavírus, cujos efeitos poderão no entanto fazer-se sentir com mais força entre abril e junho deste ano”.
António Mexia espera amealhar 800 milhões de lucros até ao final do 2020, valor que poderá ser ainda superior face à venda e rotação de ativos (hídricos e eólicos, respetivamente) na Península Ibérica. Relativamente à venda das seis barragens em Portugal à francesa Engie, o negócio já está confirmado por Bruxelas e deverá ficar concluído na segunda metade do ano, afirmou Mexia. Este negócio representa um encaixe de 2,2 mil milhões de euros. Falta ainda a autorização do Governo português e da Autoridade da Concorrência.
Neste início do ano, “as energias renováveis foram responsáveis por 79% da produção de eletricidade da EDP, com o carvão em sentido contrário, a cair a pique. No primeiro trimestre, a EDP investiu 425 milhões de euros (+24%), dos quais 80% foram dedicados à expansão das renováveis, com mais 700 MW instalados face aos período homólogo e ainda 1,3 GW em construção. Num curto espaço de tempo, entre abril e maio de 2020, a EDP anunciou três novos contratos de compra e venda de energia a longo prazo nos EUA, Espanha e México”.
A EDP destaca ainda a uma redução da dívida líquida em 8% para 12,7 mil milhões de euros, o valor mais baixo dos últimos 13 anos.
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