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Injeção no Novo Banco foi “quebra inaceitável no compromisso político” do governo

Mário Centeno justificou que houve uma “falha de comunicação” na injeção de dinheiro dos contribuintes no Novo Banco. Catarina Martins respondeu-lhe que foi também uma quebra de transparência.
Catarina Martins em conferência de imprensa de apresentação do Manifesto pela Saúde. Maio de 2020. Foto de Nuno Fox/Lusa.
Catarina Martins em conferência de imprensa de apresentação do Manifesto pela Saúde. Maio de 2020. Foto de Nuno Fox/Lusa.

À margem da apresentação do Manifesto pela Saúde esta terça-feira, Catarina Martins respondeu às declarações do ministro das Finanças que justificava a injeção de 850 milhões de euros de capital público no Novo Banco, antes de terminada a auditoria, como uma “falha de comunicação” com o primeiro-ministro.

Para a coordenadora do Bloco, o que se passou não foi “apenas um falha de comunicação, que em si já é relevante”, foi “mais grave do que isso”: uma “quebra grande no compromisso assumido no parlamento e pelo Primeiro-ministro e na transparência do próprio processo” que classificou como “inaceitável”. Catarina Martins recordou que o Parlamento tinha aprovado “a necessidade de mais auditoria ao Novo Banco” e que o próprio António Costa “por mais do que uma vez assumiu compromisso político” de não fazer mais injeções nesta instituição “sem os resultados da auditoria”.

Pelo seu lado, o Bloco insistiu que “não poderia haver nova injeção sem resultados” da auditoria num banco que recebeu, ao todo, cerca de três mil milhões de euros através do Fundo de Resolução Bancário.

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