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Feminist Futures Festival começa esta segunda em Lisboa
O Teatro Nacional D. Maria II é o palco onde se desenrolará esta semana o Feminist Futures Festival, co-organizado por esta estrutura e pela Maison de la Culture d’Amiens. Entre esta segunda-feira e o próximo sábado haverá seis espetáculos e várias outras atividades no âmbito de uma Feminist School.
Este festival integra-se na rede Apap, Advancing Performing Arts Projet, que reúne onze instituições culturais de diferentes países europeus. O objetivo é discutir o feminismo interseccional e formas de combater a desigualdade de género, dentro e fora dos palcos e o resultado serão vários festivais.
O certame deveria iniciar-se com o espetáculo Aurora Negra, vencedor da segunda edição da Bolsa Amélia Rey Colaço. Neste, três mulheres negras celebram a mescla de culturas do país e rompem a invisibilização dos corpos negros nas artes performativas. O isolamento profilático de um dos membros do grupo fez com que este espetáculo fosse adiado.
O mesmo aconteceu com o espetáculo Hopeless, de Sergiu Matis, baseado na poesia pastoril da antiguidade greco-romana.
Entre as criações que se mantêm está Terra Nullius, de Paula Diogo, uma audiocaminhada que é uma reflexão sobre fronteiras e liberdade de circulação, mas sobretudo sobre a cidade e a ocupação do espaço do espaço público por interesses privados. As belgas buren apresentarão Spare Time Work sobre o tema do tempo livre, a distinção entre lazer e trabalho e a realidade do mundo laboral através de vários números musicais. E a polaca Agata Maszkiewicz traz a peça Same Same & Different na qual, através do pretexto da discussão sobre a figura do substituto numa peça, é abolida a hierarquia criativa e diluída a autoria no grupo.
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