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Concessionária da A23 quer compensação por perda de receita das portagens

A Globalvia quer negociar com o Governo compensações devido à aplicação de descontos nas portagens para transportes de mercadorias e à passagem dos monovolumes da classe 2 para a classe 1.
Portagens na A23. Foto de Jelger/Flickr.
Portagens na A23. Foto de Jelger/Flickr.

O despacho que aprova a constituição de uma comissão de negociação para que o governo compense a Globalvia, a concessionária da A23, pela perda de receitas devido à aplicação de descontos nas portagens para transportes de mercadorias e à passagem dos monovolumes da classe 2 para a classe 1, foi publicado em Diário da República, segundo notícia do Reconquista. Os valores em negociação ainda não são conhecidos.

As perdas que a Globalvia A23 pretende compensar são referentes a diplomas que deram entrada em 2018 e que, segundo a mesma, em declarações ao Reconquista, “levaram a uma redução de receita de portagem para a Concessionária da Beira Interior, obrigando, tanto ao abrigo do contrato de Concessão como dos contratos de financiamento da mesma, a um reequilíbrio das condições económico-financeiras da Concessão”.

O pedido foi feito ao IMT, que por sua vez o fez chegar em outubro de 2019 ao Secretário de Estado das Infraestruturas. Este verão, o Secretário de Estado das Finanças ordenou à Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP) que constituísse a comissão de negociação.

A A23 – Auto-Estrada da Beira Interior é uma ex-SCUT que faz a ligação entre Torres Novas e a Guarda. A abolição das portagens nesta ex-SCUT, entre outras, tem sido reivindicada por parte da Plataforma P’la Reposição das SCUTS A23 e A25 e do Bloco de Esquerda.

O Conselho de Ministros aprovou recentemente descontos nas portagens das ex-SCUT e autoestradas do interior a partir de janeiro, o que para a deputada Isabel Pires, do Bloco de Esquerda, “sabe a muito pouco” e para a Plataforma “é um embuste”.

Notícia publicada no Interior do Avesso.

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