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Caixa Geral de Depósitos vai encerrar mais 23 balcões
O STEC divulgou um comunicado onde denuncia que a administração da CGD “decidiu cortar ainda mais nos custos e encerrar mais 23 balcões, no decorrer do corrente mês de agosto”. O fecho de balcões terá maior incidência nas regiões de Lisboa e do Porto.
O sindicato destaca que a administração de Paulo Macedo toma esta medida após o “vultuoso lucro” de 486 milhões de euros, no primeiro semestre de 2022, que representa uma subida de 65% em comparação com os 294 milhões de lucros registados no período homólogo de 2021.
O STEC sublinha ainda que, nos últimos dez anos, a CGD encerrou 300 balcões e que houve um significativo decréscimo do seu pessoal já que saíram do banco 3.300 trabalhadores.
O comunicado assinala que se desconhecem outros motivos para o encerramento de balcões que não seja a intenção de reduzir despesas, o que gerará uma “desvalorização da capacidade” da CGD e provocará um “inevitável congestionamento” dos restantes balcões.
O STEC lembra que a CGD é o “único banco público” existente em Portugal, frisa que há “abandono de vastas zonas do país” pelo banco público e defende que “o Governo não se pode demitir da sua responsabilidade”, nomeadamente em relação à coesão territorial.
“É fundamental que o Estado defina as orientações estratégicas que o banco deve assumir, nomeadamente as suas responsabilidades quanto ao interesse público e às necessidades das populações, assegurando-lhes um serviço de proximidade e de qualidade”, realça o comunicado.
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