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Bloco de Esquerda denuncia notícias falsas e consegue reposição da verdade
O eurodeputado José Gusmão aponta no twitter que “nos dias anteriores e no próprio dia da votação, @runroc (IL), @RbaptistaLeite (PSD), @AndreCVentura (Chega) e @NunoMeloCDS (CDS) fizeram publicações sobre a votação do Programa de assistência macrofinanceira à Ucrânia, ocorrida 14 dias antes”. Baptista Leite, Ventura e Nuno Melo “não referem a data da primeira votação ou sequer que ocorreu antes da guerra. Pelo contrário, apostam ativamente na descontextualização e na transmissão da ideia de que se trata da resposta do Bloco à guerra”.
José Gusmão denunciou e respondeu no twitter:
COMO SE FAZEM NOTÍCIAS FALSAS
O Parlamento Europeu ontem (1 de Março) uma resolução de condenação da invasão russa e apoio à Ucrânia, que contou com o voto favorável do Bloco. Ontem e hoje surgiram notícias, artigos e publicações de acordo com as quais o Bloco ter-se-ia abstido.
— José Gusmão (@joseggusmao) March 2, 2022
O Expresso refere as respostas de José Gusmão, confirmando que os eurodeputados do Bloco, como noticiámos no esquerda.net, votaram a favor da resolução de condenação da invasão russa. E que os eurodeputados bloquistas abstiveram-se numa votação feita dez dias antes da invasão russa, a 14 de fevereiro, que José Gusmão explica ao Público com o facto de a assistência financeira da UE à Ucrânia existir desde 2014, a que se juntou “depois também [a] do Fundo Monetário Internacional, e [que] é basicamente um programa do tipo dos memorandos da troika”, com “conjuntos de reformas estruturais e restrições à politica económica”.
Marisa Matias escreveu no facebook, num post com o título “Farta de mentiras”, que os eurodeputados do Bloco votaram a favor da condenação da invasão da Ucrânia. “Está intencionalmente a confundir-se a votação do Bloco com um programa de assistência financeira que vem desde 2014, cujos votos foram todos anteriores à invasão, e que impõe ao povo ucraniano medidas draconianas e austeridade. É uma jogada da direita, confortável com este tipo de programas de assistência e com programas tipo troika, que vai buscar estes votos anteriores à invasão para confundir e fazer crer que nos recusamos a prestar auxílio. Não é verdade!”
Direito de resposta, o Bloco exigiu ao Diário de Notícias o direito de resposta, face a um editorial em que a subdiretora Joana Petiz criticava a posição do Bloco de Esquerda face à guerra na Ucrânia, baseada em três mentiras. A resposta do Bloco pode ser lida aqui: https://www.facebook.com/Blocodeesquerdaoficial/posts/319414090219340
Sobre a resposta do Bloco, Pedro Filipe Soares escreveu:
Direito de resposta
A opção de uma subdiretora pela ficçãoNo editorial do @dntwit desta terça-feira, a subdiretora @joana_petiz critica a posição do @BlocoDeEsquerda face à guerra na Ucrânia. Essas considerações baseiam-se em três mentiras.
— Bloco de Esquerda (@BlocoDeEsquerda) March 2, 2022
Fabian Figueiredo refere “a subdiretora Joana Petiz conseguiu escrever um texto que truncava todas as posições do Bloco sobre a invasão russa e aponta: “A correção que foi obrigada a fazer fala por si”:
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