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Administração da Galp “esvazia a empresa”, acusa Comissão de Trabalhadores
A administração da Galp chama-lhe “plano social”. Trata-se de um programa de rescisões e pré-reformas que atingirá 3% dos trabalhadores do grupo, num total de cerca de 240 pessoas, e que acontecerá nos diversos países nos quais a empresa opera.
Segundo a Galp, a “grande maioria” dos casos abrangidos pelo plano social será “através de pré-reformas". Desde a semana passada, as propostas estão a ser apresentadas individualmente. Os casos de pré-reforma são para trabalhadores com mais de 55 anos que ficariam a receber 75% da remuneração, as rescisões seriam compensadas com 1,8 salários por cada ano de serviço.
A petrolífera justifica a situação, em nota enviada à Lusa, com o “contexto pós-covid” que será “desafiante para a economia global e em particular para o setor energético” determinando assim “alguns ajustamentos da sua força de trabalho ao novo ambiente económico”.
A Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal desconfia do caráter social do plano apresentado e das suas justificações. Diz que a administração está a “esvaziar” a empresa e que isso “conduz a mais prestações de serviço, à substituição de trabalhadores da empresa por terceiros, à concentração de mais tarefas num número de trabalhadores cada vez mais reduzido”. E lembra que, ainda no final de maio, a empresa dividiu dividendos aos acionistas. Por isso, vê a redução de pessoal na Galp como um “impacto da distribuição de dividendos aos acionistas em plena pandemia”.
À agência Lusa, Hélder Guerreiro, representante da CCT da Petrogal, revelou ainda que oficialmente a sua estrutura ainda não foi informada do “plano social” mas tem conhecimento que os trabalhadores começaram a ser chamados, um a um, aos recursos humanos.
Comments
Erro na contagem
Correcção à noticia, entre pré-reformas e demissão por mutuo acordo o numero ultrapassada as 350 adicionando-se tambem os despedimentos por extinsão de posto de trabalho com subcontratação de pessoas para o respectivo lugar
Despedimento coletivo Galp Torres Lisboa
Os trabalhadores das torres de lisboa não têm qualquer apoio!
Estão a ser despedidos coletivamente e sem justa causa num ano a seguir a lucros históricos.
Esta administração está a mentir...plano social ???Agora os motivos são as quebras devido ao covid!!!
Onde anda o Governo???
Onde anda a ACT???
A Segurança Social está rica para pagarm mais 1000 subsidios de desemprego a empregados de uma empresa que nao está em crise???
Gostaria de ouvir algum membro do governo comentar esta situação!
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