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44 associações de bombeiros tiveram de pedir apoio ao Estado por dificuldades financeiras

Sandra Cunha questionou o ministro da Administração Interna sobre as dificuldades enfrentadas pelos bombeiros por causa da diminuição de transportes de doentes na fase mais aguda do confinamento. Segundo o governo, mais corporações estão ainda a avaliar a situação.
Bombeiros de Ponta Delgada. Foto da Associação Nacional de Bombeiros.
Bombeiros de Ponta Delgada. Foto da Associação Nacional de Bombeiros.

Em audição parlamentar, o ministro da Administração Interna informou que foram 44 as associações humanitárias de bombeiros voluntários que pediram, até agora, apoio ao Estado devido a dificuldades financeiras.

As corporações enfrentam problemas na sequência da diminuição do transporte de doentes durante o período mais crítico do confinamento. Pela parte do Bloco, foi a deputada Sandra Cunha quem colocou esta questão a Eduardo Cabrita.

O governo criou um “mecanismo de apoio a tempo reembolsável a dois anos”, esclareceu o ministro na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. Trata-se de um regime excecional que antecipa o pagamento de duodécimos do financiamento já previsto e de uma outra linha de financiamento.

Contudo, o número de corporações de bombeiros em situação difícil não se esgotará nas 44 que pediram apoio. A secretária de Estado, Patrícia Gaspar, esclarece que quem pediu apoio primeiro foram as associações “que têm uma consciência mais consolidada daquilo que foi o impacto desta situação”. Só agora é que a maior parte estará “efetivamente a apurar” os prejuízos financeiros. Assim, “a perceção em termos do impacto real financeiro nas suas contas é algo que só agora está a chegar”.

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