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Argélia em revolução contra o "sistema"
As primeiras seis semanas de mobilização provocaram a divisão na elite dirigente, que foi resolvida quando o Exército, pressionado pelo povo nas ruas, forçou a demissão de Abdelaziz Bouteflika. Esta vitória, porém, não é senão o início, porque o sistema manobra para sobreviver. Ainda é uma incógnita qual o papel que o Exército pode vir a desempenhar neste levantamento popular antissistema. Os partidos de esquerda, como o PT e o PST, defendem a convocatória de uma Assembleia Constituinte. E as manifestações não esmorecem, contando com uma forte presença feminina. O pano de fundo é a crise económica de um país cuja economia se baseia quase exclusivamente na extração de petróleo e de gás natural. Gás de que Portugal importa, representando 50% do seu consumo. Relembre, ainda, a cronologia dos acontecimentos.
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