Revista Esquerda Saúde nº2

No segundo número da revista editada por Bruno Maia e Mário André Macedo, pode ler um dossier sobre investigação e saúde com três artigos:  Maria João Carvalho escreve sobre a importância da investigação clínica e de translação; Miguel Prudêncio questiona se o papel de mercado no desenvolvimento das vacinas é uma fonte de avanços ou uma força de bloqueio; e Ana Isabel Silva discute a quem deve caber o financiamento da ciência.

Este número conta também com uma entrevista a Jo Rodrigues, presidente da Anémona, uma associação de profissionais de saúde e seus aliados criada para aproximar os serviços de saúde das pessoas transgénero e não-binárias e combater a transfobia, e um resumo do Encontro Nacional sobre Saúde que o Bloco de Esquerda promoveu a 21 de maio em Lisboa.

Noutros artigos, Ana Campos escreve sobre a situação atual nos EUA em relação ao direito ao aborto, que pode ser posta em causa pela maioria dos juizes no Tribunal Constitucional norte-americano, Moisés Ferreira trata do modelo liberal do sistema de saúde que Pinochet implantou no Chile e os governos democráticos não desmantelaram, Sónia Pinto fala do acolhimento de refugiados e da forma com o SNS os recebe, Jéssica Pacheco descreve a precariedade no Serviço Regional de Saúde dos Açores e Maria Ribeiro contrasta os lucros dos grupos privados de saúde com a forma como abusam de quem neles trabalha.

Na véspera do debate parlamentar sobre eutanásia, José Manuel Pureza faz o ponto da situação do processo legislativo e Gisela Almeida realça a importância de investir em cuidados paliativos.

Na rubrica "Revisão da Literatura", Bruno Maia olha para dois estudos sobre os modelos canadiano e uruguaio da legalização da canábis. António Rodrigues assinala dos 70 anos do lançamento do livro "Deuses e Demónios da Medicina", de Fernando Namora. O editorial da revista, assinado por Tânia Russo, fala das lutas dos profissionais do SNS pela dignificação do seu trabalho.

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