Ao som de bombos, os participantes na manifestação promovida pela plataforma 15 de Outubro gritaram “Espanha, Grécia, Irlanda e Portugal, a nossa luta é internacional”, “Fora, fora já daqui, a fome a miséria e o FMI” e “Para aumentar o meu salário vou ser revolucionário”.
Segundo a agência Lusa, os manifestantes brandiram cartazes com inscrições como “Esta dívida não é nossa”, “Não somos lixo – protesto dos professores” e “35 mil contra a precariedade”.
À Lusa, Filipa Roque disse que a Plataforma 15 de Outubro exige “a suspensão imediata da dívida” e está na rua para dizer “basta!” de cortes na saúde e na educação, de austeridade, de pobreza e de fome.
Os manifestantes protestaram também contra o acordo de concertação social, considerando que é um “verdadeiro ataque” aos direitos laborais dos portugueses.
Outros movimentos associaram-se à manifestação, como a Comissão dos Utentes da Via do Infante e professores.
Um pequeno grupo de extrema direita, do autodenominado Movimento da Oposição Nacional, lançou um "very light" e provocou conflito com manifestantes mobilizados pela Plataforma, levando a que se ouvisse a palavra de ordem “25 de Abril Sempre! Fascismo Nunca Mais”.
Depois da manifestação, realizou-se uma assembleia popular junto à Assembleia da República.