De acordo com as estatísticas da Direção-Geral de Política de Justiça, o crime mais frequente o ano passado em Portugal foi o de “violência doméstica contra cônjuges ou análogos” com 26.041 ocorrências.
Na lista daquela instituição seguem-se a condução sob efeito de álcool (24.133), as ofensas à integridade física (24.111), o furto em veículo motorizado (20.180), a burla informática e nas comunicações (20.259), ameaça e coação (16.676) e condução sem habilitação legal (15.579), o furto de oportunidade/de objetos não guardados (11.234), o abuso de cartão de garantia ou de cartão, dispositivo ou dados de pagamento (10.386), furto em edifício comercial ou industrial sem arrombamento, escalamento ou chaves falsas (8.279), furto em residência, escalamento ou chaves falsas (8.237) e furto de veículo motorizado (8.189).
As polícias registaram um aumento de 8% no total de crimes registados, 371.995, mais 28.150 do que o ano passado, o que constitui o valor mais alto em dez anos. Em 2013 tinham sido 376.403.
A maior parte dos crimes detetados foram crimes contra o património (51,0% num total de 189.657 crimes), em seguida crimes contra as pessoas que corresponderam (24,4% num total de 90.840 crimes) e crimes contra a vida em sociedade (11,9% do total num total 44.439 crimes).
Relativamente ao ano anterior regista-se apenas uma descida, a dos crimes contra animais de companhia, que passaram de 2.022 para 1.729. Dos crimes que mais subiram destaque para os cometidos contra o Estado (16,9%, de 6.559 para 7.713), os crimes contra a identidade cultural/integridade pessoal (9,6%, de 289 para 367), os crimes contra o património (7,6%) e os contra pessoas (5,8%).