Madeira

“Um voto muda tudo”, diz Mariana Mortágua sobre eleições na Madeira

21 de março 2025 - 16:03

Bloco encerra campanha eleitoral na Madeira salientando que um voto pode fazer a diferença. Mariana Mortágua diz que Bloco na Região é “uma força da natureza” que “nunca baixou os braços, nunca deixou de denunciar a degradação do regime do PSD nem de falar da igualdade, do direito à habitação, da saúde, do trabalho”.

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Arruada do Bloco no último dia da campanha regional da Madeira.
Arruada do Bloco no último dia da campanha regional da Madeira. Foto de Homem de Gouveia.

Numa arruada no último dia de campanha das eleições regionais antecipadas na Região Autónoma da Madeira, Mariana Mortágua sublinhou que, nestas eleições, “um voto muda tudo” e que “por um voto” o Bloco de Esquerda poderá voltar a estar representado no Parlamento Regional.

Na situação em que se encontra a Madeira, sublinha a coordenadora bloquista, “um voto muda tudo” porque “um voto faz uma maioria, um voto elege deputados do Bloco de Esquerda, um voto pode baixar a renda e o preço das casas, é para isso que conta esta campanha, cada voto faz toda a diferença”.

Ao seu lado na arruada, o candidato do Bloco lembrou que as sondagens colocam o partido a poucas décimas da eleição. “Não são as sondagens que ganham eleições”, afirmou Roberto Almada, manifestando confiança de que “no domingo, as pessoas vão votar no BE se entenderem que fazemos falta no Parlamento regional”. 

Mariana Mortágua apresentou o Bloco de Esquerda da Madeira como “uma força da natureza” que seja “dentro ou fora do parlamento, onde quer que esteja, tem estado a lutar pela Região, nunca baixaram os braços, nunca deixaram de denunciar os problemas, a asfixia democrática, a degradação do regime do PSD, nunca deixaram de falar dos temas que importam, da igualdade, do direito à habitação, da saúde, do trabalho”.

Sobre cenários pós-eleitorais, a dirigente partidária destaca que no Bloco “a autonomia existe e é real”. Pensa que certamente direção nacional e regional concordarão na matéria, dada a sintonia que se tem registado ao longo do tempo nas suas conversas. Mas, de qualquer forma, “será o Bloco de Esquerda da Madeira a decidir o futuro do que vai acontecer”.

Uma escolha é certa nesta reta final da campanha: o Bloco é “oposição ao regime do PSD”, ao “regime de degradação que o PSD impôs à Madeira, à pobreza, à precariedade, à especulação imobiliária”. Para além disso, trabalhará no sentido de “criar uma alternativa”.