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Tiago Rodrigues é o mandatário de Marisa Matias

Ator, dramaturgo, produtor e encenador, recebeu o Prémio Pessoa 2019. Conheça o mandatário da campanha presidencial de Marisa Matias. 
Tiago Rodrigues durante o ensaio da peça "Catarina e a beleza de matar fascistas", no Centro Cultural de Vila Flor, em Guimarães, 17 de setembro de 2020 – Foto de José Coelho/Lusa
Tiago Rodrigues durante o ensaio da peça "Catarina e a beleza de matar fascistas", no Centro Cultural de Vila Flor, em Guimarães, 17 de setembro de 2020 – Foto de José Coelho/Lusa

Começou a trabalhar como jornalista no semanário Grande Amadora, enquanto frequentava a Escola Superior de Teatro e Cinema, que deixa aos 21 anos para trabalhar com a companhia belga tg STAN, com a qual continua a colaborar desde 1998, tendo co-criado e interpretado espectáculos em inglês e francês apresentados em mais de 15 países.

Aos 26 anos, começa a trabalhar como professor convidado na escola de dança contemporânea PARTS, em Bruxelas, dirigida pela coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker.

No seus primeiros anos como actor, também colaborou com os Artistas Unidos e com o colectivo SubUrbe, ao mesmo tempo que dirigia criativamente vários programas de televisão alternativos, entre os quais o premiado "Zapping", como argumentista para televisão com as Produções Fictícias e como cronista em vários jornais como o Diário de Notícias, Expresso e A Capital.

Em 2003, decide sediar a sua actividade em Lisboa e cria a estrutura Mundo Perfeito em conjunto com Magda Bizarro, cujas produções circulam por mais de 14 países. Além de co-criações internacionais como "Berenice", com os já seus conhecidos belgas tg STAN ou "Yesterday's Man", com os artistas libaneses Rabih Mroué e Tony Chakar, Tiago Rodrigues foi co-autor de espectáculos com alguns dos mais relevantes criadores portugueses. Também levou à cena textos inéditos de autores internacionais como Tim Etchells ou Nature Theatre of Oklahoma, tal como de dezenas de autores portugueses, entre os quais se destacam José Luís Peixoto, Jacinto Lucas Pires, José Maria Vieira Mendes ou Miguel Castro Caldas.

Em 2010, já no Mundo Perfeito, Tiago Rodrigues passa a criar as suas próprias peças. A primeira peça que escreve e dirige intitula-se "Se uma janela se abrisse" e mereceu uma nomeação para Melhor Espectáculo do Ano pela SPA. Em 2012 uma das suas criações, “Três dedos abaixo do joelho”, foi duplamente premiada na categoria de Melhor Espectáculo de Teatro 2012 pela SPA e pelos Globos de Ouro.

Profundamente enraizado numa tradição de teatro colectivo, as suas últimas peças destacam-se pela forma como manipulam documentos com ferramentas teatrais, combinando as vidas pública e privada e desafiando a nossa percepção de fenómenos históricos e sociais.

Em 2014, foi convidado para diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II, cargo em que se mantém. Em 2019, foi premiado com o Prémio Pessoa.

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