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"Temos de perder a vergonha de ir buscar a quem está a acumular dinheiro"

Mariana Mortágua lançou este sábado um repto ao PS para que este diga o que "pensa do sistema económico, do capitalismo financeirizado" para assim "pensar melhor as desigualdades".
A dirigente bloquista falava no debate sobre "as Esquerdas e a desigualdade", na Conferência Socialista 2016 que decorre em Coimbra, no Convento de São Francisco.
Mariana Mortágua disse que "do ponto de vista prático, a primeira coisa que temos de fazer é perder a vergonha de ir buscar a quem está a acumular dinheiro".
"Cabe ao PS pensar sobre o que representa o capitalismo e até onde está disposto a ir para constituir uma alternativa global ao sistema capitalista", disse na sua intervenção.
Para Mariana Mortágua em toda a Europa os sociais-democratas da família do PS "deixaram de discutir o modelo económico e "assinaram por baixo a conceção da liberalização dos mercados financeiros e da flexibilização do mercado de trabalho".
Desigualdades e crises económicas
Na sua intervenção, a parlamentar bloquista assumiu a tese de que as desigualdades sociais provocam invariavelmente crises económicas, situou na década de 80 do século passado "a entrada em força do neoliberalismo", que, na sua opinião, foi um período em que se começou a desregulamentar as políticas públicas e em que continuou a crescer a taxação dos rendimentos do trabalho em contraponto à taxação dos rendimentos do capital.
Analisando as últimas décadas, Mariana Mortágua referiu-se ainda a uma estagnação económica, que apenas terá sido "escondida" pela crescente ação dos mercados financeiros, permitindo que "a perda salarial da generalidade das famílias fosse compensada por um maior endividamento".
O “neomercantilismo" foi ainda alvo das criticas da deputada porque este foi utilizado por países como a Alemanha ou a China que, através das exportações, usam e agravam a dívida de países com Portugal ou a Grécia.
Comentários
A esquerda anarquista quer
A esquerda anarquista quer transformar este país num país de cigarras, não vale a pena trabalhar muito para juntar dinheiro, pois têm um imposto á espera, não vale a pena fazer o esforço para trabalhar e pagar um empréstimo da casa que sempre sonhamos, temos um IMI á espera, ... estas são as irresponsáveis afirmações mais recentes do Bloco Esquerda.
Querem tornar este país ainda mais miserável, acabar com a iniciativa de quem arrisca e cria emprego, promovendo que poupar não compensa, ou mais vale passar utilizar os colchões, ou vamos todos consumir, era fim da poupanças do sistema financeiro, mas sem nunca nos garantirem uma perspectiva de um país com uma boa educação, saúde e segurança.
A direita que foge ao fisco
A direita que foge ao fisco anda triste com a vida, agora até vai ter o fisco a verificar se os rendimentos que lhes vão parar à conta bancária estão a ser declarados ou não. Pena é que haja tão poucos trabalhadores por conta d'outrém com casas de um milhão ou saldo bancário acima de 50 mil euros – para os que o tenham, as suas poupanças não vão sofrer com a nova lei, porque o seu salário é declarado e não tem como fugir ao fisco por muito que quisesse. Quem foge ao fisco está a roubar o país e para desgraça da direita não há colchões que lhes valham...
Os impostos ,o presente reativo e o futuro
Isto é um falso assunto ,500 000,1000 000 0000 em euros ou em património de uma empresa ,partido,bancos ,comerciante,profissionais liberais,particulares bem sucedidos etc nâo é valorizável,quando as empresa negoceiam em milhões, os bancos em biliões e triliões em todo o mundo..Estas entidades possuem como garantia ,alem do capital e para prevenir ou valorizar no mercado bens imobiliários,ouro,arte,açoes,etc.Querer cercear a segurança das classes e empresas pró-ativas ,retirar-lhe a ambição com impostos de produtos que já os pagaram,fazendo incidir impostos sobre produtos impostados é no mundo atual globalizado,europeista uma heresia que levará rápidamento ao desinvestimento holístico,empresarial,construaço privada,aquisiçao de qualquer tipo de bens ,sediaçao de capital no País etc.Esta medida será a proletariazaçao e empobrecimento total ficando o Pais entregue ás multinacionais sem sede cá e transformando os portugueses em escravos e Portugal pertença de todos e de ninguem.Além do mais os melhores entre os melhores num mundo aberto ,sem fronteiras começarão a pirarem-se cada vez mais cedo.Aluno com media de 20 entrado na universidade do Porto decide estudar fora do País,Isto é ,o quadro já é tao negro qe nem os jovens com 18 anos acreditam ser e ter em Portugal com estes impostos ilógicos,Nao se deve brincar com a confiança e o futuro.Se querem mais rendimentos ,receitas, deverá ser pelo lado da economia e não dos impostos sobre tudo e todos daquilo que já existe.Construam ,criem riqueza ,não atrapalhem o desenvolvimento e os meios para o fazer.Cocluindo, para esclarecimento adicional ,o novo imposto sobre IMI ou património é pagar um adicional sobre bens já fortemente tributados na devida altura.
Temos de perder a vergonha de roubar
A ideologia (do século XIX) com resultados bem conhecidos está a revelar-se em toda a dimensão na medida em que a realidade se impõe a ficção apregoado pelo PS ( que PCP e BE são partidos democráticos ) . A ausência dos resultados prometidos impele estes partidos para a fuga para a frente i. e. mais radicalismo.
Para repor o problema na discussão pública democrática importa que o BE e em particular os seus dirigentes apresentem um modelo completo da alternativa que defendem. Assim podemos iniciar o diálogo e não ficarmos refens do populismo chavista. É' tempo de perder a vergonha de dizer aos portugueses qual o projecto integral do Bloco.
Então o seu argumento é que a
Então o seu argumento é que a esquerda refém das ideologias do século XIX tem de apresentar o seu modelo completo de sociedade antes de "iniciar o diálogo" com quem defende a atual situação de evasão fiscal? Nesse caso, é mesmo altura da esquerda perder a vergonha, porque está visto que a direita nesse capítulo já não tem nada a perder!
Explicativo
Remeto-o para o post ao artigo onde João Lopes defende "o detalhe" e evita " o essencial" da discussão ( se o esquerda.net não o censurar):
"O problema, ao contrário do que João Lopes quer faz er acreditar, não está nos detalhes. Os detalhes podem ser eternamente discutidos . O problema está quando os detalhes servem de pretexto para mudar o fundamental. E aqui o fundamental é a sociedade que queremos .
O que fica das declaracoes de Mortagua ( filha ) é que " devemos perder a vergonha de ir buscar i dinheiro a quem o acumula" . Isto é voltamos a barbárie revolucionária que teve e tem os resultados conhecidos PARA A AQUELES DE QUEM SE AUTO-PROCLAMA representante e defensora .
Peço autorização a Helena Matos e cito "Esta gente, cujas ideias só geraram pobreza, totalitarismo e atraso, esta gente que nunca criou um posto de trabalho, que vive do Estado e para controlar o Estado, goza, com a conivência de todos nós, do direito a falar em nome de todos aqueles cujas vidas literalmente desgraçam"
A história está aí para quem tiver dúvidas do resultado. Em todo lado.
Esta é a questão: é uma sociedade dirigida por estes iluminados detentores da verdade absoluta? Abdicamos da nossa liberdade e entregamos o futuro a um grupo qualquer que ele seja e o credo que defenda? Isto é: abdicamos de ser Homens e Mulheres emancipados e livres?
A minha pergunta é a seguinte
A minha pergunta é a seguinte: que razão temos para ter dinheiro ou investir em Portugal?
Não se valoriza quem poupa ou quem investe?! Eu tenho de distribuir para sustentar pessoas que não querem trabalhar... e sustentar um estado que só gasta? Os políticos que reduzem os vencimentos para 50%, reduzem o número de deputados, acabem com os benefícios (motoristas, reformas muito antecipadas, acumulação de reformas, passagens do estado para a privada). Reduzem os funcionário públicos... Têm de dar o exemplo, não é só dar teoria.
O Nelson tem aí dinheiro seu
O Nelson tem aí dinheiro seu para distribuir? Então mas não paga impostos dos seus rendimentos? É que se paga, esse valor já está a ser redistribuído (agora um pouco melhor redistribuído, na minha opinião). Se não paga impostos, então tem razão para contestar estas medidas de combate à evasão.
Gostaria de chamar a atenção
Gostaria de chamar a atenção porque é que os edifícios dos partidos não pagam IMI, já que estamos a ir buscar dinheiro seja onde for já agora ir buscar a esta pouca vergonha.
Bem apontado! O Bloco foi o
Bem apontado! O Bloco foi o único partido a incluir essa proposta no programa eleitoral (fim das isenções para igreja e partidos), esta é a altura para confrontar os restantes partidos com essa medida!
A falta de visão ou subeja pressunção
Quem alguma vez leu um unico livro sobre economia, pode mas não garantido, ter com compreendido o principio de necessidades exponencialmente crescentes para um valor finito de recursos.
A isto alia-se a politica.
Um sistema não capitalista tem como opção unica nivelar sem recurso a valor fidocionario o trabalho. isto é bonito se podermos realizar trocas diretas.
Quem não percebe nada de politica, economia e garantidamente não vive neste mundo propõe esta opção.
Já agora cursos de economia africana com trocas diretas talvez não seja a melhor opção para querer explicar sociedades complexas.
Talvez o Miguel, e todos em
Talvez o Miguel, e todos em geral, ganhassem em começar por ler livros de português antes de passar aos de economia, de forma a entender melhor as regras básicas da ortografia e gramática, essenciais para apreender conceitos mais avançados da economia e das várias ciências. Terminada essa aprendizagem com sucesso, decerto tirará conclusões mais aproximadas à realidade do mundo complexo e da economia global em que vivemos. Felicidades!
100% de acordo
Quando se ataca o capitalismo selvagem, é uma desgraça de todo o tamanho! Limparam os bancos, e o dinheiro desapareceu, não está cá! E parece que é normal, porque dificilmente poderão seguir-lhe o rasto. Não se pode mexer nas grandes empresas, porque é uma desgraça, lá se vai a economia! Porquê? Porque em Portugal, (assim como em países em que abunda a disparidade económica) existe a ideia de que o grande capital é que impõe as regras e ninguém lhes pode tocar. Ah! Mas pode-se tocar nos míseros rendimentos de trabalhadores que apenas conseguem ter o dinheirinho contado e destinado à sua sobrevivência! Aqui todos tocam, tiram e abusam, e ninguém levanta a voz de protesto, como se ouviu agora com a única lutadora dos mais desfavorecidos em Portugal, Mariana, disse aquilo que eu e muitos como eu sempre dissemos: Tirem a quem tem, que pague a crise quem tem muito e roubou sem dó nem piedade a quem não tinha, e que ficou na desgraça com a dívida deles, que eles criaram, é preciso ir buscar o dinheiro a onde ele está e devolve-lo a quem ele pertence! Estas são palavras de quem tem o mínimo de senso humano e social, mas que ninguém ouve porque não interessa, e a quem interessa, muitas vezes ainda acodem por aqueles que os roubaram, porque ainda há muito povo que gosta de ser humilhado, tem um pensamento errado da realidade, ainda têm enraizado o idealismo fascista, submisso, de ser tratado sob chibata, que os direitos que tem já são mais que suficientes, e conforma-se facilmente se perder alguns, ou até todos. Tem que ser, temos que pagar a dívida, pensam os pobres de espirito, coitados.
Consolo
O meu unico consolo, pois orguhosamente faço parte da escumalha que ganha dinheiro, é que esta frase vai-vos sair muito cara... e já demora muito!
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