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Solidariedade com a Palestina: Concentração esta quinta-feira em Lisboa

O protesto contra os mais recentes ataques contra o povo palestiniano está marcado para as 18h em frente à embaixada de Israel. Na convocatória da iniciativa é ainda repudiada “a resposta vergonhosa por parte do Ministério de Negócios Estrangeiros” português.

No evento de facebook da iniciativa, que terá lugar em frente à embaixada de Israel (Rua António Enes, 16), são explicadas as razões do protesto: “Unimo-nos em solidariedade com a Palestina e o direito à vida do povo Palestiniano. Protestamos a ocupação violenta do Estado de Israel, e os mais recentes ataques e mortes civis, na Faixa de Gaza, em Jerusalém e em West Bank”.

“O ataque, por parte das forças policiais de Israel, na mesquita de Al-Aqsa durante o mês de Ramadão enquanto as pessoas rezam, é profundamente injusto e desumano”, lê-se ainda na convocatória.

No texto é ainda repudiada a “resposta vergonhosa por parte do Ministério de Negócios Estrangeiros”, bem como “a falta de claridade nas reportagens dos canais televisivos portugueses”, e o “silêncio total pela parte do Estado Português no que toca a ocupação e à limpeza étnica de Palestinianos pelo estado apartheid de Israel”.

Portugal acompanha com grande preocupação os recentes desenvolvimentos em Israel e no Território Palestiniano Ocupado,...

Publicado por Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal em Terça-feira, 11 de maio de 2021

Governo “põe Portugal ao lado de quem apoia o regime de apartheid e de genocídio de Israel”

Esta quarta-feira, durante o debate plenário na Assembleia da República, Catarina Martins destacou que, "num conflito entre opressor e oprimido, a equidistância quer dizer sempre estar do lado do opressor”.

A coordenadora nacional do Bloco assinalou a “grande hipocrisia internacional” no que respeita aos ataques de Israel à Palestina, lembrando as ocupações ilegais, bombardeamentos e a política de apartheid de Israel.

“O governo português tem tido uma posição equidistante que o Bloco de Esquerda não subscreve. Mas nunca tinha tido uma posição inaceitável como teve agora, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a condenar os bombardeamentos palestinianos, os rockets, e a não dizer uma palavra sobre os grupos de extrema-direita israelitas, a não condenar a decisão de retirar as famílias palestinianas e os bombardeamentos israelitas a Gaza”, afirmou Catarina Martins.

De acordo com a dirigente bloquista, esta “é uma posição que altera o que Portugal tem vindo a dizer e põe Portugal ao lado de quem apoia o regime de apartheid e de genocídio de Israel”.

 

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