Segundo avançou a Lusa, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) justifica esta ação de protesto com três reivindicações: “a valorização e dignificação dos profissionais”, a “reestruturação dos suplementos remuneratórios” e a “aprovação do sistema de avaliação de desempenho dos profissionais do corpo da guarda prisional já concluído”.
O documento foi enviado ao primeiro-ministro e a vários elementos do Governo, aos executivos regionais da Madeira e dos Açores, à diretora-geral da Administração e Emprego Público, à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, e aos diretores das prisões.
O anúncio desta greve total surge na sequência de outro pré-aviso de greve às diligências entre 13 e 25 de fevereiro, anunciado na semana passada, podendo comprometer o transporte de presos para os tribunais.
No dia 31 de janeiro os guardas prisionais cumpriram um dia de greve total, tendo entretanto recebido a promessa do Governo de que até março haveria a aprovação do sistema de avaliação e desempenho.
Os guardas prisionais têm também marcado presença nos protestos das forças de segurança no último mês, motivados sobretudo pela questão da atribuição do subsídio de missão à PJ e que deixou de fora, não só a guarda prisional, mas também a PSP e a GNR.