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Rita Redshoes recebe prémio da SPA

O Prémio José da Ponte de 2022, da Sociedade Portuguesa de Autores, foi entregue a Rita Redshoes, pelo álbum “Lado Bom”, concebido após o nascimento da sua filha. Feminista, psicóloga e ativista, Rita Redshoes tem sido uma voz ativa a falar sobre saúde mental e depressão pós parto. 
Rita Redshoes. Fotografia: Divulgação/Sons em Trânsito

Editado em setembro, “Lado Bom” é o quinto álbum de estúdio a solo de Rita Pereira, artisticamente conhecida como Rita Redshoes. Este trabalho conta com doze temas, entre os quais se encontram “Rosa Flor”, “O Amor Não É Razão” ou “Contigo É Pra Perder” com a participação de Camané. 

Na nota que acompanhou o lançamento do álbum a autora considera que “Lado Bom” é um “sobrevivente”. Escrito e gravado entre 2018 e 2019, este é disco “mais pessoal” da sua carreira onde relata “uma das maiores transformações da vida”. 

“À boleia da maternidade, exploro emoções desconhecidas, exponho dúvidas, muitos medos, certezas e incertezas, antigas e novas, que me permitem uma leitura diferente da vida e da minha existência” afirma a Rita Redshoes. 

Rita Redshoes, psicóloga de formação, tem sido uma voz ativa a falar sobre saúde mental designadamente sobre depressão pós-parto, que experienciou na primeira pessoa. A sua intervenção enquanto feminista tem-se feito sentir nos movimentos sociais, no apoio solidário a diversas causas, bem como na sua música, do qual o tema "Mulher" é um exemplo. 

Rita Redshoes estreou-se na música quando era ainda adolescente, nos Atomic Bees. Durante vários anos integrou a banda de David Fonseca. Em 2008 iniciou a sua carreira a solo com "Golden Era", álbum ao qual se seguiram "Lights & Darks" (2010), “Life is a Second of Love” (2014), “Her” (2016) e agora “Lado Bom (2021). Tem ainda colaborado em inúmeras bandas sonoras premiadas para teatro e cinema, tendo, inclusivamente, discos editados nesta área.

O Prémio José da Ponte tomou o nome do ex-baixista, produtor musical e compositor, que foi administrador da Sociedade Portuguesa de Autores e morreu em 2015, aos 60 anos. Tem como principal objetivo distinguir jovens criadores musicais portugueses. “Rita Redshoes tem tido uma presença regular e ativa nos palcos e nos estúdios, construindo uma obra que merece agora esta forma de reconhecimento”, conclui a SPA.
 

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