No próximo domingo, dia 25 de Novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, terá lugar a II Marcha Pelo Fim da Violência contra as Mulheres, com ponto de encontro no Largo Camões, em Lisboa, às 15h, seguindo depois para o Largo do Martim Moniz.
A marcha integra o Fim de Semana Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres (ver evento no Facebook) promovido pela Rede 8 de Março, organização que junta diversas associações feministas, anti-racistas, de defesa de direitos das pessoas LGBT e dos/as imigrantes e de combate à precariedade, como a UMAR, SOS Racismo, ComuniDária, Precári@s Inflexíveis, Panteras Rosa e Clube Safo.
Rita Redshoes atuará no evento cultural de sábado, dia 24
No dia 24 de Novembro de manhã, haverá teatro invisível em vários locais públicos da cidade de Lisboa, “para gerar discussão e consciência social sobre esta causa, alertando a sociedade e tentando transformá-la”, explica a organização no comunicado de imprensa.
No mesmo dia, no espaço cultural da Associação MOB (Travessa da Queimada, 33, Bairro Alto), haverá às 18h um workshop de defesa pessoal, com Sakura Mónica, e a partir das 22h30, segue-se um evento cultural, no qual participarão Mariana Lemos e Rita Redshoes. O resto da noite estará a cargo da DJ Miss Sara.
No dia 25 de Novembro, após a marcha, já no Largo do Martim Moniz, será lido o manifesto “pelo fim da violência contra as mulheres” (disponível aqui), e terá lugar um espetáculo com Orchidaceae, a Companhia de Teatro O Bando e a Dj Soulflow.
Nesse manifesto são abordados os problemas relacionados com o assédio sexual, a violência doméstica e de género, a violência da austeridade que torna as mulheres mais dependentes e entregues à precariedade, diz a Rede 8 de Março. “Afirmando sempre um “nós mulheres” inclusivo, são referidas em particular as mulheres imigrantes, as mulheres lésbicas, as trabalhadoras domésticas, as desempregadas e trabalhadoras precárias, as trabalhadoras do sexo, as mulheres transexuais”, acrescentam no comunicado.
“Nós mulheres estamos empenhadas na construção de um outro mundo mais justo, onde a igualdade de género seja uma realidade e a emancipação das mulheres o seu caminho. Exigimos a mudança, os mesmos direitos e as mesmas oportunidades”, assim termina o manifesto.