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Quinta-feira é “Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta” da CGTP

A central sindical responde à “degradação das condições de vida e de trabalho” com múltiplas greves, plenários, concentrações distritais e outras ações de rua.

Múltiplas greves, plenários, concentrações e outras ações de rua vão marcar a próxima quinta-feira. A CGTP marcou um “Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta” que tem como exigências o aumento geral dos salários, contra o aumento do custo de vida e pelo controlo dos preços; a rejeição da desregulação e por horários dignos; contra a precariedade; por emprego com direitos; a defesa da contratação coletiva, pela revogação das normas gravosas da legislação laboral; o aumento das pensões e em defesa dos serviços públicos e funções sociais do Estado, nomeadamente no SNS e na habitação.

À Lusa, Isabel Camarinha, secretária-geral da central sindical, explica que “vai ser um dia de grande luta no nosso país” mas que “não é o fim da viagem” e que este acontece num momento que descreve como de “intensificação muito grande da luta” marcado pela “degradação das condições de vida e de trabalho”.

A dirigente sindical detalhou ainda algumas das reivindicações apresentadas como um aumento salarial de 10% com um mínimo de 100 euros mensais, a subida do salário mínimo nacional para os 850 euros e a a taxação dos “lucros brutais” das empresas energéticas, do setor financeiro e da distribuição.

Praças da indignação

As concentrações distritais deste dia serão autênticas “praças da indignação”, indica-se, pensadas como pontos de convergência nos quais “podem estar todos os que sentem necessidade de uma resposta aos seus problemas”, diz a líder sindical.

Os pontos de encontro são:

- Em Aveiro às 15h30 na Praça Dr. Joaquim Melo Freitas.

- Em Beja às 10h na Casa da Cultura.

- Em Braga às 15h no Jardim Público Alameda em Guimarães.

- Em Castelo Branco às 15h30 no Jardim Público da Covilhã.

- Em Coimbra às 15h30 no Largo da Portagem.

- Em Évora às 10h30 no Hospital Espírito Santo.

- Em Faro às 15h no portão de saída do Hospital de Faro.

- Na Guarda às 15h no Hospital Sousa Martins.

- Em Leiria às 15h30 no antigo Banco de Portugal.

- Em Lisboa às 15h no Largo Camões.

- No Funchal às 15h30 na Largo do Phelps.

- Em Portalegre às 10h30 junto ao Palácio Póvoas no Rossio.

- No Porto às 15h na Escola Rodrigues de Freitas.

- Em Santarém às 15h no ISLA.

- Em Setúbal às 10h na Praça Quebedo.

- Em Vila Real às 15h30 na Praça do Município.

- Em Viseu às 16h30 no Rossio.

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