Nos seus quatro mandatos enquanto primeiro-ministro, Netanyahu promoveu a expansão das colónicas, embora se tenha abstido de apresentar uma visão detalhada da Cisjordânia, zona vista pelos palestinianos como centro de um futuro Estado. Assim, uma anexação de partes consideráveis da Cisjordânia poderia acabar com qualquer esperança entre israelietas e palestinianos sobre os termos de Estado da Palestina nas terras que estão nas mãos de Israel desde 1967.
Depois de Trump ter reconhecido Jerusalém como a capital de Israel, os palestinianos, que querem que Jerusalém Oriental, anexada por Israel, seja a sua capital, suspenderam o contacto com os EUA.
Pouco depois, Trump veio ainda a reconhecer a soberania israelita sobre os Montes Golãs, planalto tomado por Israel à Síria em 1967.
Netanyahu vai a eleições com Benny Grantz, ex-chefe militar, na próxima terça-feira. As intenções de votos indicam uma ligeira vantagem para o Partido Likud, do atual primeiro-ministro. As sondagens preveem mais de 60 dos 120 assentos parlamentares para o Likud e partidos mais pequenos de direita e ultra-ortodoxos.