No âmbito do debate do Orçamento do Estado para a Educação, a deputada do Bloco questionou esta terça-feira o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, sobre se o processo de integração dos trabalhadores precários da Administração Pública prevê a integração nos quadros dos professores que se encontram em regime de contrato.
“O relatório - que faz o levantamento das várias modalidades de contratação pelos serviços da administração e que já foi entregue ao ministério das Finanças - não é da nossa responsabilidade”, afirmou o ministro, tendo acrescentado que o seu Ministério está “aberto à vinculação de docentes” e que "não nos furtaremos a participar no esforço do governo".
Na sua resposta a Joana Mortágua, Tiago Brandão Rodrigues sublinhou ainda que “podemos estudar as características destes docentes e qual o universo em que podemos combater essa precariedade”.
Refira-se que de acordo com a Fenprof há mais de 20 mil professores contratados em situação de precariedade que leccionam nos ensino básico e secundário chegando a acumular 10 ou mais anos de serviço.