A consequência mais grave da passagem da depressão Elsa por Portugal foi a morte de duas pessoas. No Montijo um camionista foi atingido por uma árvore e em Castro Daire o habitante de uma moradia faleceu devido ao colapso de uma moradia. Também em Castro Daire está desaparecido o conduto de uma retroescavadora devido ao um aluimento de terras.
Do mau tempo resultaram ainda 51 desalojados. Alentejo e Almada são as zonas com mais ocorrências.
Ao todo registaram-se 5400 ocorrências segundo dados da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil: 2862 quedas de árvores, 906 quedas de estruturas e 1152 inundações. 17.260 operacionais estiveram no terreno.
157 linhas de alta e média tensão ficaram cortadas temporariamente segundo a EDP.
Os transportes também foram fortemente atingidos com ligações ferroviárias e fluviais canceladas na Área Metropolitana de Lisboa, o corte temporário do metro do Porto, condicionamentos fortes na Linha do Norte e do Minho e vários voos anulados ou com o destino alterado no Aeroporto Humberto Delgado.
O mau tempo continuará esta sexta-feira mas mais mitigado. Os níveis de alerta baixaram. O aviso vermelho em Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra e Aveiro foi retirado às três da madrugada. E, assim, há doze distritos em alerta laranja, o segundo mais grave.
No sábado, uma depressão mais fraca, chamada Fabien, vai atingir o país. O norte e o centro serão as zonas mais afetadas mas não se esperam efeitos tão fortes como os desta quinta-feira.