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Malásia descobre maior remessa de lixo tóxico ilegal da história do país
“A descoberta do EAFD, em trânsito na Malásia e com destino à Indonésia, é a maior deste género feita alguma vez no país”, referiu Tuan Ibrahim em declarações ao meio de comunicação estatal Bernama.
De acordo com o governante, o EAFD, um subproduto da produção de aço que contém metais pesados como zinco, cádmio e chumbo e é classificado como um resíduo tóxico pela Convenção de Basileia, foi declarado como zinco concentrado.
"O Departamento do Meio Ambiente, como autoridade da Convenção de Basileia (para a Malásia), não concedeu aprovação ou recebeu notificações do exportador de resíduos para trânsito na Malásia", frisou.
A Malásia está já a providenciar a devolução do lixo à Roménia e pediu à Interpol para investigar o incidente.
Desde que a China proibiu as importações de resíduos de plástico há dois anos, muitos países passaram a exportar este tipo de resíduos para países como o Camboja, Malásia e Filipinas. No início do corrente ano, as autoridades malaias anunciaram a devolução de 150 contentores ilegais de lixo para os seus países de origem, rejeitando que o país se transforme no “depósito de lixo do mundo”.
À época, 43 contentores foram devolvidos a França, 42 ao Reino Unido, 17 aos Estados Unidos e 11 ao Canadá. No total, continham cerca de 3737 toneladas de resíduos.
“Não queremos pagar um único centavo. As pessoas enviam-nos lixo, não devemos pagar para devolvê-lo”, enfatizou o governo.
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