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Madeira: Bloco apresenta propostas para defender trabalhadores

Numa ação de campanha em frente ao Centro de Emprego, Paulino Ascenção defendeu o reforço da contratação coletiva, o aumento do salário mínimo e o fim das empresas de trabalho temporário.
Paulino Ascenção numa ação de campanha em frente ao Centro de Emprego.

O candidato do Bloco pelo círculo da Madeira e Porto Santo apelou ao voto na lista do Bloco “para termos mais força para defender os direitos dos trabalhadores. As pessoas não são mercadoria”, afirmou Paulino Ascenção, lembrando as palavras recentes do papa Francisco: “não podemos aceitar nem um trabalhador sem direitos”.

"Os direitos dos trabalhadores têm sido profundamente atacados no âmbito desta governação. Têm retirado salários, remuneração do trabalho extraordinário, aumentou-se o tempo de trabalho, flexibilizou-se o horário que permite que um trabalhador possa ser obrigado a trabalhar até 60 horas numa semana e foi atacada a contratação colectiva que é a forma de os trabalhadores negociarem as suas condições de trabalho, o horário, as folgas em conjunto”, afirmou o candidato, concluindo que a contratação coletiva é a forma dos trabalhadores se protegerem numa relação que é desigual, porque caso contrário, “ficam completamente desamparados e à mercê da chantagem dos patrões”.

Para combater o desemprego e dar dignidade a quem trabalha é necessário “reforçar a contratação colectiva, extinguir as empresas de trabalho temporário que são um mecanismo moderno praticamente de trabalho quase escravo, aumentar o salário mínimo para os 600 euros, igualdade efectiva de remuneração e ao nível das carreiras entre trabalhadores e trabalhadoras”, propõs Paulino Ascenção.

BE propõe medidas para defender os direitos dos trabalhadores

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