Após a China ter aprovado a lei da segurança nacional para Hong Kong, na passada sexta-feira, Donald Trump apressou-se a considerar que esta decisão "amplia o alcance do aparelho de segurança da China a um antigo reduto da liberdade" e por isso irá publicar um decreto que prevê a suspensão da entrada de cidadãos estrangeiros da China que os americanos considerem “como riscos em potencial para a segurança”, segundo o Deutsche Welle.
O presidente dos EUA refere ainda que as medidas serão significativas pretendendo "sancionar os funcionários do governo da China envolvidos diretamente na erosão da autonomia de Hong Kong e na asfixia da liberdade".
Segundo o editorial do Diário do Povo, citado pelo Deutsche Welle, a China já respondeu através do porta-voz oficial do Partido Comunista Chinês que considera que "este ato hegemónico de tentar interferir nos assuntos de Hong-Kong e interferir grosseiramente nos assuntos internos da China não vai assustar o povo chinês e está destinado ao fracasso. Forçar a China a fazer concessões por meio de chantagem ou coação é ilusório. Só podem estar sonhando acordados".
Já o partido Demosisto, liderado por Joshua Wong, ativista pela democracia em Hong Kong considera que esta lei poderá ser "a morte da liberdade em Hong Kong".
Estas vantagens comerciais para com Hong Kong vigoram desde 1997, momento em que a Grã-Bretanha passou o domínio para a China.