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Governante transferiu para o Estado perdas dos swaps que criou no privado

O currículo de Sérgio Monteiro antes de chegar ao Governo pela mão de Passos Coelho confunde-se com muitos contratos ruinosos que hoje estão a ser pagos pelos contribuintes. É o caso das PPP rodoviárias, onde o atual secretário de Estado, na altura ao serviço do banco de investimento Caixa BI, assumiu um encargo financeiro de 473 milhões com a capitalização da AELO (Auto-Estradas do Litoral Oeste), num negócio que mereceu duras críticas do Tribunal de Contas por prejudicar o Estado.
Esta segunda-feira, o Jornal de Notícias revela mais um caso onde a ação de Sérgio Monteiro volta a prejudicar os contribuintes. Trata-se do contrato de financiamento para a construção da linha de TGV Poceirão-Caia, em que Ségio Monteiro atuou como administrador do consórcio privado Elos, em reprsentação da Caixa BI.
O crédito de 690 milhões negociado em abril de 2010 incluía quatro contratos swaps. No ano seguinte, quando o PSD ganha as eleições e Sérgio Monteiro entra no Governo, o projeto do TGV foi abandonado. E coube ao autor da negociação do contrato a tarefa de assumir para o Estado o financiamento destinado ao consórcio de que foi representante, incluindo os contratos swap que registam hoje perdas de 152,9 milhões de euros.
Segundo o JN, Sérgio Monteiro teve um papel ativo na transferência destes contratos que criou para a Parpública. O governante respondeu dizendo que essa transferência se revestiu de "interesse público" e vai mais longe, afirmando ter "orgulho" pelo papel que teve no cancelamento do TGV, cujo projeto financeiro ajudou a montar embora considere agora que afinal não tinha "qualquer viabilidade económica e financeira".
Comentários
vigarice
Fosga-se!!! Mas isto nunca mais acaba???
Esse senhor ta,be, fou
Esse senhor ta,be, fou responsable por um dos swaps da Carris quando estava no banco Efisa. Ele mon tou a opéracao é coloco junto do banco depfa. O é prestige foi de 150 milhoes é tinha tambem swap.
noticia
ahh... com urgencia... o Governo tem que voltar a falar do ex-primeiro ministro detido em Évora para o povo esquecer o erro deste ministro...
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