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Ex-governante ia denunciar "desvio de 3500 milhões" em rendas ao sector elétrico

Para além dos 600 mil euros que representam a componente anual fixa do seu salário, Mexia poderá acumular mais 80% desse valor noutras remunerações variáveis propostas pela comissão de vencimentos da empresa. Por outro lado, o prémio plurianual será aumentado e Mexia poderá ganhar este ano, tal como aconteceu em 2009, uma verba a rondar os 3,1 milhões de euros.
O presidente executivo da EDP é apontado como um dos responsáveis pela saída de Henrique Gomes do Governo, tendo o ex-líder laranja Marques Mendes revelado à TVI24 que o ex-ministro de Santana Lopes tinha uma disputa pessoal antiga com o ex-secretário de Estado. O certo é que Henrique Gomes parecia determinado a acabar as "rendas excessivas" que o Estado oferece ao sector elétrico. Num discurso escrito para intervir numa sessão pública no ISEG, Gomes fala numa "perda incomportável de competitividade da nossa economia e uma sobrecarga socialmente insuportável pelos consumidores" por causa do "sector protegido" da eletricidade.
"As rendas excessivas e a atual garantia de potência impactam fortemente na sustentabilidade futura do sector elétrico, estando a desviar da economia e das famílias recursos num valor global de 3500 milhões de euros até 2020", escreveu o secretário de Estado no seu discurso, acrescentando que para pagar estes custos seria preciso aumentar o preço ao consumidor em 4,7% ao ano.
O discurso não chegou a ser feito, Henrique Gomes demitiu-se e foi substituído após António Mexia ter qualificado de "inutilizável" o estudo encomendado pelo Governo à Universidade de Cambridge, que apotava o dedo às tais "rendas excessivas" pagas ao sector, metade das quais entra diretamente nos bolsos da EDP.
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Sem comentários!!!!!!
Sem comentários!!!!!!
Perante esta notícia dos
Perante esta notícia dos valores que este senhor ganha e vai ganhar, mesmo sendo um super gestor,gostava que o governo deste País viesse esclarecer como é que um país como Portugal não pode pagar um ordenado mínimo de € 500, pode pagar a um só gestor 600 mil euros por ano de ordenado fixo, podendo vir a acumular de 80% em remunerações variáveis que podem ir a um valor de 3,1 milhões de euros.
Este valor dava para pagar a 6.391 empregados que recebem o ordenado mínimo, não acham que isto são valores pornograficos, como alguma dia o conselheiro de estado " Bagão Felix " disse
Está na altura de tratar da
Está na altura de tratar da saude a estes chulos do povo! JA CHEGA DE SER CHULADO! ALGUEM QUE LIMPE O SEBO A ESTES LADROES!!!!!
Não consigo comentar,
Não consigo comentar, palavra.
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O que me preocupa é o facto de se o governo conseguir acabar com estas rendas abusivas pagas à EDP, que vai pagar são os consumidores de electricidade, porque as verbas que forem canceladas pelo governo, a EDP, fá-las-á refletir nas nossas facturas, aliás, já foi anunciado por alguém da EDP, que se o consumo de electricidade baixar, ela será aumentada de imediato, ou seja, o consumidor nem pode pensar em poupar energia. O governo para acabar com esta pouca vergonha, tem que legislar, por forma a que a EDP, não possa aumentar a electricidade, se assim não for, quem se lixa é o mexilhão. Vai acontecer a mesma coisa que aconteceu com o cancelamento da cobrança do aluguer dos contadores de água e gás, as empresas concessionárias, trataram logo de inventar outra taxa para não perder receita. Não lhe chamam aluguer chamam-lhe, taxa fixa, cota de disponibilidade, etc e nós continuamos a pagar o mesmo!!!!
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