A Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) convocou uma manifestação para o próximo sábado, dia 30 de novembro, contra a impunidade de Israel e pela justiça na Palestina. Os manifestantes juntam-se pelas 15h no Largo Camões, em Lisboa.
“Há mais de um ano que assistimos a um genocídio televisionado”, diz Sandra Machado, membro do coletivo Humans Before Borders e da PUSP nas redes sociais da plataforma. No Largo Camões, a PUSP exigirá “o fim da ocupação colonial e a responsabilização do Estado sionista”.
A manifestação acontece no contexto do dia internacional de solidariedade com o povo palestiniano, assinalado a 29 de novembro. Conta com o apoio e convocação de diferentes movimentos, coletivos e associações, como o Graal, a Vida Justa, a Associação Desportiva e Recreativa Relâmpago, Parents for Peace, SOS Racismo.
O Tribunal Penal Internacional emitiu, na semana passada, um mandado de prisão dirigido ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu e ao ex-ministro da Defesa desse mesmo governo por considerar ter “bases razoáveis” para acreidtar que o regime israelita cometeu crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.
O governo francês admitiu que Netanyahu terá imunidade caso visite o país, furando esse mandado de prisão e colocando mais um prego no caixão do direito internacional.
Esta sexta-feira, o diário britânico Guardian cita as palavras do ministro israelita Avi Ditcher, que integra o gabinete de segurança do país, a afirmar que as tropas israelitas irão ficar em Gaza por muitos anos. A notícia dá conta da construção de infraestruturas militares de grandes dimensões nas últimas semanas no corredor de Netzarim, com alguns militares a testemunharem que o seu trabalho tem sido apenas o de arrasar todas as construções existentes em torno dessa zona agora ocupada por grandes bases militares de Israel.