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“É impossível continuar a negar o impacto da endometriose na vida das mulheres”
A Associação Portuguesa de Apoio a Mulheres com Endometriose (MulherEndo) convocou para este sábado uma marcha de união e convergência pela consciencialização e sensibilização para esta doença, que afeta cerca de 350 mil mulheres só em Portugal.
Antes do início da caminhada, foram várias as vozes que alertaram para um problema que continua sem respostas efetivas. Isabel Pires saudou a luta da sociedade civil, garantindo que o Bloco continuará a apoiar esta causa, e que “voltará à carga” com as propostas que foram recentemente chumbadas no Parlamento.
A propósito da petição levada à Assembleia da República pela “MulherEndo, que reuniu mais de oito mil assinaturas para discutir a temática no Parlamento, o Bloco apresentou um projeto de lei que visava a criação de um regime de faltas justificadas ao trabalho para doentes de endometriose e adenomiose até três dias consecutivos por mês, bem como garantir o reforço do acesso a cuidados de saúde e a condições de preservação de fertilidade no SNS.
Aquando da discussão do diploma, Isabel Pires recordou que a matéria já tinha sido debatida e reconhecida pelo Parlamento há três anos, enfatizando não existirem motivos para não verter em forma de lei aquilo que os partidos afirmaram concordar em projetos de resolução.
As propostas bloquistas não mereceram, contudo, o voto favorável do Partido Socialista.
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