Os sindicatos afetos à Fiequimetal marcaram uma greve nas lojas, centros de contacto e telecontagem do Grupo EDP para o próximo dia 3 de fevereiro. Estas áreas estão concessionadas a empresas prestadoras de serviço “para obter mais lucros à custa de maior exploração” de acordo com aquelas estruturas sindicais.
Os trabalhadores decidiram recorrer a esta forma de luta em plenários realizados a 6 e 7 de janeiro e colocam como objetivos exigir o aumento geral dos salários e direitos, “equiparando-os aos praticados pelas empresas do Grupo EDP que recorrem à externalização de operações que são essenciais para a sua atividade”; protestar contra “a pressão sobre os postos de trabalho para efetuar vendas por objetivos e contra a imposição da redução dos tempos de atendimento por tarefa”; combater a precariedade; contestar os despedimentos; e defender a qualidade de serviço e exigir melhores condições de trabalho.
Defendem que “em vez de cortes nos abonos para falhas, diferenças no valor dos subsídios de refeição, retirada dos 10% de vencimento acima do salário mínimo nacional, pressões, assédios, despedimentos, trocas e baldrocas nos horários, é preciso valorizar todos os que trabalham para a EDP”.
Para complementar o processo de luta, no dia da greve haverá uma concentração em Seia, em frente ao Centro de Contacto da EDP, às 11 horas.