Está aqui
CGD e Novo Banco voltam a subir comissões bancárias
A Caixa Geral de Depósitos e o Novo Banco vão acabar com isenções de comissões, nomeadamente na manutenção de contas. Os dois bancos também vão acabar com algumas bonificações e aumentam os preços de serviços. As alterações entram em vigor no início de maio na CGD e a 7 de maio no Novo Banco.
Segundo o Negócios, na CGD será eliminada a isenção da comissão de manutenção na conta à ordem com caderneta e com extrato, assim como nas contas com aplicações financeiras associadas
No caso do Novo Banco, vai deixar de existir isenção do custo de manutenção a quem tem saldos superiores a 35 mil euros, que passará a pagar anuidade de 12 euros.
O custo da manutenção das contas à ordem tem vindo a subir em toda a banca e as isenções têm estado a acabar. Atualmente, de acordo com o jornal, só o Banco CTT e os bancos digitais mantêm a isenção. Esses custos são de 60 euros por ano (5 euros por mês), ou superiores em quase todos os bancos. O Negócios refere que os custos de manutenção de conta são anualmente de: em BPI e Novo Banco 67,6 euros; no Santander 66; no BCP 64,92; em Abanca e Bankintter 62,4; na CGD 61,78; no Montepio 60 e apenas no BIC é inferior a 60 euros, pois custa 49,92.
A CGD, e os bancos em geral, estão também a anular outras bonificações e a aumentar as comissões mensais associadas a determinados tipos de conta .
Levantar dinheiro ao balcão com caderneta também vai custar mais na CGD. Segundo o Eco, o levantamento ao balcão aumenta 65% na CGD, custará 5,15 euros com o imposto do selo (atualmente o custo é de 3,12 euros). A disponibilização de cartões de débito também sobe de 18 para 19 euros (19,76 com imposto).
As transferências inter-bancárias aumentam 15 cêntimos, de 80 para 95 cêntimos (99 cêntimos com imposto).
Por fim, na CGD os depósitos também vão render menos 0,005%, nomeadamente nas contas Caixapoupança Reformado, Caixapoupança Caixapoupança Emigrante e Caixaprojecto.
Adicionar novo comentário