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Central nuclear de Almaraz regista terceiro incidente no espaço de uma semana

Este sábado, a central, detida pela Iberdrola (53%), Endesa (36%) e Naturgy (11%), informou que o segundo reator parou automaticamente após um dos seus interruptores se ter aberto inesperadamente.
Em maio, o Conselho de Segurança Nuclear (CSN) deu parecer positivo para que a central nuclear de Almaraz, localizada a cerca de 150 quilómetros de Portugal, continue ativa até outubro de 2028.

De acordo com o Jornal Económico, que cita a agência espanhola Efe, a Central nuclear de Almaraz reportou o incidente com o segundo reator ao Conselho de Segurança Nuclear (CSN), dando conta de que o mesmo ocorreu cerca das 2h (hora de Lisboa) deste sábado.

A paragem, que surgiu na sequência da abertura não prevista de um dos interruptores, não é a primeira a registar-se nos últimos dias. Na quinta-feira, o primeiro reator também parou automaticamente, tal como aconteceu a 23 de junho. Ainda assim, a entidade gestora da central garante que não está em causa a segurança das pessoas nem do meio ambiente.

Em maio, o Conselho de Segurança Nuclear (CSN) deu parecer positivo para que a central nuclear de Almaraz, localizada a cerca de 150 quilómetros de Portugal, continue ativa até outubro de 2028, considerando que estão a ser cumpridas as condições estipuladas no acordo vigente. Para que tal aconteça, é ainda necessária a autorização final do ministério para a Transição Ecológica.

 

O Unidas Podemos (UP), que integra o Governo em coligação com o PSOE, já se posicionou pelo encerramento de central, defendendo que esta está “caduca e obsoleta” e que a “energia nuclear é uma energia do passado, que cria importantes resíduos radioativos cuja gestão ainda não está resolvida”.

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