Os condutores das cerca de três dezenas de camiões da Transportadora Nacional de Camionagem (TNC) pretendiam circular em marcha lenta pela auto-estrada do norte, passando posteriormente junto à casa do administrador de insolvência da empresa e terminar o percurso em frente à Assembleia da República, contudo foram obrigados a parar pela PSP na 2.ª Circular, mediante a alegação de que iriam perturbar o trânsito no centro da cidade.
A acção de protesto terá sido agendada na sequência do surgimento de informações que apontavam para o encerramento da TNC e para o despedimento dos 126 trabalhadores que exercem funções na empresa.
O administrador de insolvência terá, entretanto, negado esta informação, afirmando que a TNC iria ser comprada por outra empresa e que estaria assegurada a manutenção dos 126 postos de trabalho. O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) e os trabalhadores aguardavam, contudo, que esta informação fosse confirmada por escrito na reunião de credores que se realizou esta segunda-feira, o que não veio a acontecer.
Bloco de Esquerda questiona Ministério
O Bloco de Esquerda interrogou o Ministério da Economia e do Emprego sobre esta matéria e pediu que o ministério esclareça se, de facto, a empresa será liquidada, qual será o futuro dos trabalhadores e se o ministério negociou algum plano de viabilização da empresa.