Autoridades travam marcha lenta de trabalhadores da TNC

19 de julho 2011 - 12:57

Trabalhadores da Transportadora Nacional de Camionagem que se manifestavam contra a destruição de postos de trabalho na empresa foram impedidos pelas autoridades de se dirigirem à Assembleia da República. Bloco questionou Ministério da Economia e do Emprego sobre situação dos 126 trabalhadores.

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A acção de protesto terá sido agendada na sequência do surgimento de informações que apontavam para o encerramento da TNC e para o despedimento dos 126 trabalhadores que exercem funções na empresa.

Os condutores das cerca de três dezenas de camiões da Transportadora Nacional de Camionagem (TNC) pretendiam circular em marcha lenta pela auto-estrada do norte,  passando posteriormente junto à casa do administrador de insolvência da empresa e terminar o percurso  em frente à Assembleia da República, contudo foram obrigados a parar pela PSP na 2.ª Circular, mediante a alegação de que iriam perturbar o trânsito no centro da cidade.

A acção de protesto terá sido agendada na sequência do surgimento de informações que apontavam para o encerramento da TNC e para o despedimento dos 126 trabalhadores que exercem funções na empresa.

O administrador de insolvência terá, entretanto, negado esta informação, afirmando que a TNC iria ser comprada por outra empresa e que estaria assegurada a manutenção dos 126 postos  de trabalho. O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e  Urbanos de Portugal (STRUP) e os trabalhadores aguardavam, contudo, que esta informação fosse confirmada por escrito na reunião de credores que se realizou esta segunda-feira, o que não veio a acontecer.  

Bloco de Esquerda questiona Ministério

O Bloco de Esquerda interrogou o Ministério da Economia e do Emprego sobre esta matéria e pediu que o ministério esclareça se, de facto, a empresa será liquidada, qual será o futuro dos trabalhadores e se o ministério negociou algum plano de viabilização da empresa.

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