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Ativistas pela Justiça Climática denunciam “responsáveis pelos fogos florestais em Portugal”

Ativistas denunciaram as grandes empresas de celulose, acusaram o governo de ter falhado nas promessas que fez há cinco anos e afirmam que “hoje há mais abandono e mais eucalipto”.
Ação de denúncia pela Justiça Climática - Foto de climaximo
Ação de denúncia pela Justiça Climática - Foto de climaximo

Ativistas pela Justiça Climática estiveram junto à sede da The Navigator Company e do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF) nesta segunda-feira, “denunciando as responsabilidades destas instituições na situação atual dos incêndios florestais em Portugal”, refere comunicado do Climáximo.

Os ativistas deste grupo ambientalista acusam também o Executivo, salientando que “o governo, que há cinco anos prometeu 'nem mais um eucalipto', que prometeu cadastro florestal e combate ao abandono, falhou” e afirmando que “hoje há mais abandono e mais eucalipto, e as condições para articular abandono, eucaliptal e alterações climáticas e criar verões infernais, com chamas incontroláveis, repetem-se com cada vez mais frequência”.

No comunicado refere-se ainda que “há responsabilidade direta das grandes celuloses, Navigator Company, Grupo Altri e a associação Celpa, nos incêndios florestais” e que o governo é “conivente com a atual situação”, através do ICNF e da APA (agência Portuguesa do Ambiente).

Os ativistas dizem igualmente que qualquer plano contra os incêndios florestais tem de ser “um plano contra mais emissões de Gases com Efeito Estufa” e sublinham que isso “não pode passar por deixar a The Navigator Company, a empresa mais emissora em Portugal, a operar livremente”.

Concluem apontando que “é essencial uma nova organização do território nacional, reduzindo drasticamente a área de eucalipto, cortando emissões, criando mais floresta e biodiversidade, fixando mais pessoas”.

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