A empresa de calçado “Reguila” encerrou em Santa Maria da Feira, resultando no despedimento de mais de 50 trabalhadores. São dezenas de famílias que agora ficam numa situação de incerteza, a estrutura concelhia do Bloco de Esquerda exige a criação de um Fundo de Emergência Social.
Depois do não pagamento de salários aos trabalhadores da empresa LIMAC, que o Bloco de Esquerda denunciou e sobre o qual questionou o ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, são agora os trabalhadores da Reguila que ficam em risco. O Bloco de Esquerda manifestou, através de um comunicado de imprensa, “profunda preocupação com mais este encerramento empresarial” que “se insere num padrão crescente de despedimentos e dificuldades económicas para os trabalhadores da região”.
Segundo a estrutura concelhia do partido, “estes sucessivos encerramentos de empresas representam uma grave ameaça à estabilidade económica e social do concelho e do país”. Por isso, o partido exige “com máxima urgência” à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira um Fundo de Emergência Social destinado a apoiar os trabalhadores recentemente despedidos.
“Esta medida visa garantir que estas famílias possam manter o acesso a condições de vida dignas, mitigando o impacto de uma perda repentina e abrupta de rendimentos”, lê-se no comunicado. “O Executivo Municipal não pode continuar a ignorar a crescente precariedade laboral que afeta a população da Feira”.
O partido expressa também a sua solidariedade com o Sindicato Nacional dos Profissionais da Indústria e Comércio do Calçado, Malas e Afins, que tem acompanhado o processo e apoiado os trabalhadores no encerramento da empresa.