Glovo

A decisão foi da agência de proteção de dados italiana, mas a aplicação da empresa é a mesma em Portugal e em todos os países onde opera.

A maior empresa espanhola de distribuição de refeições foi ainda obrigada a pagar a Segurança Social aos estafetas entre 2015 e 2018. A Glovo continua a resistir a aplicar a Lei Rider de 2022 sobre o estatuto destes trabalhadores.

Práticas anti-concorrência estão na base de uma multa de mais de 400 milhões de euros. Em Espanha, apesar das multas, a empresa continua a contratar trabalhadores como se fossem “independentes”, passando agora a Procuradoria de Barcelona à via judicial contra o fundador da empresa.

Dois trabalhadores viram reconhecido o vínculo laboral mas a empresa anunciou imediatamente que vai recorrer. Ao longo dos últimos meses, vários casos têm vindo a ser decididos em sentidos diferentes sendo sempre sujeitos a recurso. Num dos já decididos, a Relação de Évora dá razão ao estafeta.

A greve por melhores salários e condições de trabalho aconteceu na quinta-feira, com uma concentração ao início da noite na Avenida do Mar.

Uma investigação revela que a aplicação da empresa envia dados pessoais e de geolocalização mesmo quando os trabalhadores estão inativos. Por Yago Álvarez Barba.

A empresa é acusada de defraudar o erário público e a Segurança Social e atentar contra os direitos dos trabalhadores desrespeitando sucessivamente a legislação e as decisões do Tribunal Supremo do país.

Esta quinta-feira teve lugar a primeira audiência de um processo judicial inédito, apresentado por um estafeta em Portugal, contra uma plataforma de entregas multinacional. O trabalhador reivindica a sua readmissão e a formalização de um contrato de trabalho. Sessão terminou sem acordo.

Esta segunda-feira, os trabalhadores da Glovo promoveram uma paralisação nacional. Marcel Borges, dos Estafetas em Luta, explicou ao Esquerda.net quais as principais reivindicações e objetivos do protesto. Novas ações estão agendadas para 2 de junho.