colonialismo

Audição parlamentar promovida pelo Bloco de Esquerda sobre reparação e políticas públicas. Intervenções de abertura de Joana Mortágua, Paula Cardoso, Anabela Rodrigues, Miguel Vale de Almeida e Miguel de Barros.

A audição pública “Libertar Portugal do colonialismo: reparação e políticas públicas” juntou académicos e ativistas no Parlamento a convite do Bloco de Esquerda. 

Resistência económica, cultural, política e armada são temas explorados na maioria dos ensaios e discursos de Cabral. Todos esses tipos de resistência giram em torno de um eixo central: a questão da terra. Cabral sabia que as pessoas não lutam apenas por ideias, é a resolução das contradições e lutas imediatas nas suas vidas que as impulsiona para a revolução. Por Hanna Eid.

O "último discurso" de Amílcar Cabral é proferido já em 1973, numa altura de viragem para a luta de libertação do PAIGC e no qual a vitória parece cada vez mais próxima. Um texto que evidencia a perspicácia e capacidade política de Amílcar Cabral.

Morreu este domingo, aos 84 anos, o escritor, académico, cineasta, ativista dos direitos humanos e um dos maiores jornalistas de investigação de todos os tempos, cujas obras transcendem nações e gerações. Muitos dos seus trabalhos podem ser encontrados no site johnpilger.com.

Marx manifestou firme oposição à opressão colonial britânica na Índia e Egito e ao colonialismo francês na Argélia. Era tudo menos eurocêntrico e fixado apenas no conflito de classes. O estudo de novos conflitos e zonas geográficas periféricas era fundamental para a sua crítica permanente do sistema capitalista. Por Marcello Musto.

Em entrevista ao Esquerda.net, o ativista e investigador guineense Sumaila Jaló afirma que teremos de estar sempre vigilantes no objetivo de fazer com que, no seio da CPLP, nos possamos envolver numa construção conjunta, e não numa relação de subalternidade. Por Mariana Carneiro.

Calendarizado para 2022, este concurso, previsto no Plano Nacional de Combate ao Racismo e à Discriminação, aparenta ter ficado na gaveta. Afrolink questionou a FCT e apela a todas as pessoas que relembrem a importância dessa medida, e solicitem informações sobre a sua execução.

O livro “O Atrito da Memória” enfrenta os discursos e os silêncios sobre colonialismo, guerra e descolonização. Ao Esquerda.net, o historiador Miguel Cardina afirma que “abdicar da disputa dos sentidos do passado é consentir que proliferem visões mitificadoras da história e os usos públicos nocivos delas decorrentes”. Entrevista de Jorge Costa.

Com a posse do executivo da direita, o projeto aprovado ainda antes da pandemia tem sofrido obstáculos. Associação Djass considera “inaceitável o modo negligente e desrespeitoso” com que a autarquia de Lisboa lidou com o projeto.

Ativistas de 12 países da Commonwealth lançaram uma petição exortando o novo monarca a reconhecer “os horríveis impactos e o legado do genocídio e da colonização sobre os povos indígenas e escravizados e a iniciar um processo de justiça reparatória”.

No seu discurso na sessão solene do 25 de Abril, Marcelo Rebelo de Sousa diz que é altura de "assumirmos plenamente a responsabilidade por aquilo que fizemos". Catarina Martins diz que "faltava esta palavra há muito tempo",

Portugal no seu todo muito simplesmente não tinha percebido que já se estava nos anos sessenta. Dez ou seiscentos mortos, o significado político de Mueda não muda, abriu uma nova era. Por Michel Cahen.