Altice

Os preços das telecomunicações sobem, mas os salários nem por isso. Uma frente de sindicatos junta-se para lutar contra a desvalorização que tem levado à saída de centenas de trabalhadores e à incapacidade de recrutar novos efetivos.

Depois da Operação Picoas, sabe-se agora que desde setembro que também decorre uma investigação em França por corrupção, branqueamento de capitais e ocultação de crimes com Armando Pereira no centro das atenções.

Consideram que “os fundos servem para fazer dinheiro” e não têm estratégia para uma empresa destas. A Comissão de Trabalhadores anunciou que vai constituir-se assistente na Operação Picoas “em prol da transparência, justiça e defesa dos interesses dos trabalhadores da Meo, visando assegurar a recuperação do património subtraído”.

A Altice Portugal comunicou um aumento de receitas no primeiro semestre do ano. A Comissão de Trabalhadores diz que “aos trabalhadores não chegam nem chegaram os reflexos dos resultados alcançados”.

O braço direito de Armando Pereira foi avisado no final de junho que a Autoridade Tributária o ia fiscalizar. O seu contabilista viajou à Madeira e Luxemburgo para esconder documentos comprometedores.

Há suspeitas de um elaborado esquema de empresas intermediárias para levar Hernâni Vaz Antunes, Armando Pereira e os seus cúmplices a garantir contratos de fornecimento e desviar dinheiro da Altice. O SINTTAV insiste na nacionalização da empresa.

Mariana Mortágua esteve esta segunda-feira na Feira de Espinho e falou sobre os recentes casos de corrupção que envolvem negócios imobiliários, vistos gold e contratações do Estado.

À espera de ser constituído arguido no processo sobre negócios fraudulentos da empresa, Alexandre Fonseca abandona também as funções executivas internacionais no grupo Altice.

Trabalhadores exigem aumento mínimo de 110 euros e a administração respondeu com a recusa de aumentos intercalares.