Investigação jornalística revela como as multinacionais obtêm luz verde para financiar os seus projetos de destruição da biodiversidade nos países do Sul, graças à cumpicidade de empresas auditoras e à hipocrisia de instituições como o Banco Mundial.
No recente Fórum da Cooperação Sino-Africana, Jinping prometeu que nos próximos três anos a China aplicaria cerca de 50 mil milhões de dólares em três anos em África, seja em investimentos diretos (um quinto desse valor) ou em empréstimos e donativos.
Um estudo da Universidade Bahir Dar mostra que na região subsariana do continente muitos medicamentos não cumprem padrões o que leva à falta de tratamento e a mortes evitáveis.
Há um declínio nas relações comerciais de França com a África francófona e uma mudança importante nos seus parceiros africanos. Ao mesmo tempo, as suas operações militares não se explicam apenas pelo interesse económico direto e a manutenção de bases militares é crucial por ser um marco do império no continente. Por Paul Martial.
A forte presença da McKinsey na construção da agenda e definição de prioridades da cimeira de Nairobi preocupa 300 organizações não governamentais locais. Denunciam o papel atribuído ao mercado de carbono e a secundarização do fim dos combustíveis fósseis.
Embora desprezados pelos grandes grupos das redes sociais, os moderadores desempenham um papel vital contra o ódio online. Em alguns países africanos estes trabalhadores começam a organizar-se e já criaram mesmo o primeiro sindicato africano de moderadores de conteúdo. Por Paul Martial.
A poucos meses da próxima época de escassez, as agências humanitárias da ONU dizem que a situação na África Central e Ocidental será a pior da última década.
Empresas e investidores com sedes no Grupo dos 7 (G7) países mais ricos do mundo roubaram da África cerca de 6 mil milhões de dólares num ano, a título de evasão fiscal, segundo informe divulgado este mês pela organização humanitária Oxfam. Por Sean Buchanan, da IPS
Os países do G-8 querem assumir a terra do continente africano, exportando as suas tecnologias e ignorando qualquer conhecimento agro-ecológico. Artigo de Najar Tubino, Carta Maior.
Quinze anos após o fim da Guerra Fria, mobilizações importantes e criativas, que se articulam em torno dos Fóruns Sociais, sugerem que o continente pode não estar condenado aos golpes de Estado, "democracias FMI", emigração e miséria.